Danilo pelo Flamengo (Foto: Divulgação/Flamengo)
O atacante Luighi, do Palmeiras, foi vítima de racismo durante uma partida da Libertadores Sub-20 contra o Cerro Porteño, no Paraguai. Um torcedor do time adversário imitou um macaco na direção do jogador, que, abalado, deixou o campo chorando. Ao ser questionado na entrevista pós-jogo sobre a partida, Luighi se revoltou e cobrou uma postura mais firme das entidades esportivas. “O que fizeram comigo é crime, não vai perguntar sobre isso?”, declarou o jovem atleta.
A indignação do atacante encontrou eco em diversas figuras do futebol. O zagueiro Danilo, do Flamengo e capitão da Seleção Brasileira, se manifestou em apoio a Luighi. Em suas redes sociais, fez duras críticas às entidades responsáveis pela competição. “Enquanto não nos unirmos e pararmos de fazer vista grossa para essa situação, as entidades vão continuar fingindo que se importam”, escreveu. Essa não foi a primeira vez que o defensor se posicionou contra o racismo; durante a última Copa América, ele já havia cobrado punições mais rigorosas para casos semelhantes.
A comentarista Jordana Araújo, do sportv, também lamentou o ocorrido e criticou a Conmebol por permitir que esses episódios se repitam. “Não adianta fazer placas e campanhas, é preciso tomar atitudes concretas”, afirmou. A CBF também reagiu ao caso e solicitou a exclusão do Cerro Porteño da competição.
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, também comentou sobre o episódio, classificando o ocorrido como “vergonhoso”. No entanto, suas declarações não trouxeram medidas concretas para combater esse tipo de situação dentro do futebol sul-americano.
Casos de racismo em competições internacionais têm sido recorrentes, e a falta de punição severa contribui para a continuidade dessas agressões. Apesar das campanhas institucionais contra a discriminação, a falta de medidas efetivas levanta questionamentos sobre o real compromisso das entidades com a luta antirracista.
O episódio reforça a necessidade de uma mudança estrutural no futebol, que inclua punições severas para clubes cujos torcedores pratiquem atos racistas. A mobilização de jogadores, clubes e torcedores é essencial para pressionar as autoridades a transformar discursos em ações concretas e garantir um ambiente mais justo e respeitoso no esporte.
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