Fluminense: a declaração de Everaldo sobre a camisa 9

“Sempre gostei de usar a número nove”, falou o atacante

Na última sexta-feira (7), o Fluminense apresentou de forma oficial o atacante Everaldo. Apesar de sua apresentação ter sido apenas na sexta, o jogador já disputou quatro partidas pelo Tricolor carioca e soma um gol e três assistências. Everaldo veste a camisa 9 na equipe.

“Particularmente sempre gostei de usar a número nove, a maior parte da carreira sempre usei. Óbvio que tem uma representatividade muito grande dentro do clube por causa de Fred e John Kennedy, mais recentemente. Sei que é uma responsabilidade muito grande. Vou fazer o meu melhor, me esforçar ao máximo para entregar o que todos imaginam”, iniciou.

A história do Fluminense é repleta de grandes camisas 9. O maior de todos foi Waldo, que marcou 319 gols com a camisa tricolor entre os anos de 1954 e 1961, tornando-se o maior artilheiro da história do clube até hoje. O legado dessa camisa foi construído ao longo dos anos por jogadores como Flávio, Mickey, Dionísio, Doval, Cláudio Adão, Washington, Super Ézio e Coração Valente.

No entanto, foi com Fred que o Fluminense encontrou seu maior ídolo na numeração da camisa. Fred marcou 199 gols em 382 jogos disputados pelo Tricolor das laranjeiras, sendo o segundo maior artilheiro da história do clube. O ídolo também foi campeão brasileiro duas vezes e ainda foi artilheiro e craque no segundo.

Muito além dos grandes ídolos que vestiram a camisa 9, esse número também foi palco de momentos decisivos que resultaram em conquistas memoráveis. O mais recente exemplo disso foi a vitória na Copa Libertadores de 2023, com John Kennedy, jovem da base brilhando na grande final. Kennedy foi o escolhido para assumir a responsabilidade de usar a camisa 9 após a aposentadoria de Fred. Foi dele o gol do título na final contra o Boca Juniors, no Maracanã.

A tradição da camisa 9 sendo decisiva em títulos remonta aos primeiros tempos do clube, com Mickey como um dos grandes ícones. O atacante foi fundamental na conquista do Campeonato Brasileiro, marcando os três gols no quadrangular final, que garantiram o título com vitórias sobre Palmeiras e Cruzeiro e um empate com o Atlético-MG. Além disso, a camisa 9 brilhou também na Copa do Brasil de 2007, quando Adriano Magrão, até então pouco conhecido, assumiu o número e teve papel crucial, com um gol e uma assistência na final contra o Figueirense.