Dono do Atlético-MG é sincero ao falar sobre SAF no Flamengo

Arena MRV, estádio do Atlético-MG (Foto: Reprodução/Atlético)

A transformação dos clubes brasileiros em Sociedade Anônima do Futebol (SAF) é um tema cada vez mais debatido no cenário esportivo. Para Rubens Menin, empresário e investidor do Atlético-MG, essa mudança será inevitável até mesmo para gigantes como Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo.

Durante entrevista ao programa “Benja Me Mucho”, Menin deixou claro que acredita na adoção do modelo SAF por todos os grandes times do país no futuro. Isso porque, segundo ele, a profissionalização da gestão e a captação de investimentos externos são fatores essenciais para manter a competitividade no futebol moderno.

O impacto financeiro e a comparação com o Manchester City

O crescimento do Manchester City, que saiu de um clube mediano para uma potência global após ser adquirido pelo Abu Dhabi United Group, foi citado por Menin como um exemplo claro de como o investimento externo pode mudar a realidade de um time.

Sendo assim, ele destacou que, mesmo com a força econômica de clubes como Flamengo e Palmeiras, o modelo SAF pode ser um caminho inevitável.

“Quem não for, terá desvantagem competitiva”, afirmou o empresário, explicando que o mercado de capitais deve se tornar cada vez mais presente no futebol brasileiro. Dessa maneira, times que optarem por continuar com um modelo associativo tradicional podem enfrentar dificuldades para acompanhar os concorrentes.

O futuro do Flamengo e a tendência da SAF

Vale destacar que o Flamengo tem um dos maiores faturamentos do futebol sul-americano e, por isso, ainda não vê necessidade de aderir ao modelo SAF.

No entanto, caso a tendência global continue, a busca por investidores pode se tornar uma alternativa para garantir que o clube siga no topo.

Além disso, a possibilidade de captar recursos e expandir o poder financeiro faz com que a SAF seja vista como um movimento estratégico a longo prazo. Cabe ressaltar que essa mudança não acontece de uma hora para outra, mas o mercado pode forçar os clubes a reavaliar suas estruturas nos próximos anos.

Rafaela Ladeira