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Vídeo: Venê Casagrande cobra atitude da CBF

O jornalista do SBT Sports, Venê Casagrande cobrou medidas enérgicas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) frente à fala racista do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. Ele também revelou que a ausência da assinatura do Flamengo na nota de repúdio produzida pela Libra, é motivada pela inanição da entidade máxima do futebol brasileiro.

Dois casos de racismo no futebol sul-americano tomaram conta do noticiário esportivo no mês de março e o Flamengo se tornou um dos protagonistas ao não assinar uma nota de repúdio endereçada ao presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. O dirigente havia usado o termo “Chita” para se referir aos times brasileiros. No documento assinado por 16 times da Libra, o único que não se envolveu foi o Rubro-Negro.

Durante o programa SBT Sports, Venê Casagrande revelou o que motivou o Mais Querido ao não assinar o documento. De acordo com o jornalista, o clube entende que quem deve se colocar à frente da discussão é a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“O Flamengo não acabou assinando essa nota por entender que a CBF é que tem que tomar a frente dessa situação. O Flamengo como instituição não pode fazer isso. Então no entendimento do Flamengo, por isso não assinaram a nota”, revelou.

Venê Casagrande fez duras críticas à CBF e exigiu que ela se manifeste, pelo tamanho da representatividade no futebol nacional. Para ele é um absurdo que o presidente Ednaldo Rodrigues não tenha se manifestado.

“A CBF também tem que se manifestar. Eu acho que o Flamengo poderia ter assinado a nota, mas e a CBF, que continua em silêncio? Sendo que é a principal instituição do futebol brasileiro. A CBF também tem que se manifestar, o presidente Ednaldo (Rodrigues) também tem que se manifestar. É um absurdo a principal instituição do futebol brasileiro ficar calada diante de uma situação como essa”, finalizou.

Veja a nota da Libra:

“Os clubes brasileiros Atlético-MG, Bahia, Grêmio, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo, Vitória, Ferroviária, Paysandu, Remo, Volta Redonda, ABC, Brusque, Guarani e Sampaio Corrêa – membros da LiBRA – vêm a público manifestar seu profundo repúdio às declarações do presidente da CONMEBOL, Alejandro Domínguez, que, ao comparar a possível ausência das equipes brasileiras na Copa Libertadores a “Tarzan sem Chita”, utilizou uma analogia de evidente cunho racista e preconceituoso.

A gravíssima declaração de Dominguez traz à tona o evidente preconceito enraizado no ambiente do futebol, reforça estereótipos racistas, perpetua a desumanização de pessoas negras, além de demonstrar total insensibilidade em relação a temas de extrema urgência, como o combate ao racismo e a promoção da diversidade no futebol.

Os clubes brasileiros reafirmam seu compromisso com a luta contra o racismo e com a promoção de um futebol inclusivo e respeitoso. Não aceitaremos calados nenhum tipo de discriminação, seja em campo, nas arquibancadas ou nas declarações de dirigentes”.

Marco Menezes

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