Flamengo

André Luiz, Daniel Cabral, Diego dos Santos, Gabriel Noga, Igor Jesus, Thiago Maia e Werton: os jogadores que o Flamengo ainda tem que receber pela venda

O Flamengo traça planos ambiciosos para 2025, com o objetivo de atingir uma receita recorde de R$ 1,5 bilhão. A previsão também inclui um superávit de R$ 180 milhões e uma redução significativa do endividamento, estimada em R$ 175 milhões. Entre as estratégias adotadas para esse crescimento financeiro, o clube estuda a comercialização dos naming rights do Maracanã, o que poderia representar uma fonte de receita relevante.

Desde que assumiu a presidência, Luiz Eduardo Baptista (Bap) encontrou uma inadimplência de R$ 56 milhões sem cobrança ativa. Diversos clubes, como Estrela Amadora, Leixões e Internacional, estavam em débito com o Flamengo por transações anteriores de jogadores. Como resposta, a nova gestão adotou medidas rigorosas para recuperar esses valores, incluindo o acionamento da Fifa e da CBF.

A reorganização financeira também envolveu renegociação de pagamentos e cancelamento de despesas consideradas não essenciais. Com isso, a direção do clube busca garantir um maior controle sobre seus recursos e evitar novos casos de inadimplência. Além disso, foi estabelecida uma nova política para negociações futuras, exigindo garantias financeiras concretas para a realização de transações.

No setor esportivo, o Flamengo ampliou seu orçamento para contratações em 2025, passando de 20 para 30 milhões de euros. A intenção é investir no elenco para disputar títulos, com prioridade para o Campeonato Brasileiro. Enquanto isso, outras iniciativas também estão em andamento para aumentar a rentabilidade do clube.

A administração do Maracanã é um dos focos de otimização financeira. A margem de lucro operacional já foi elevada de 31% para 44%, com a expectativa de atingir 55% até o final do ano. O modelo do Allianz Parque, administrado pelo Palmeiras, foi utilizado como referência, pois lá a margem chega a 71%.

Outra mudança planejada é a reformulação do programa de sócio-torcedor, visando atrair torcedores que não frequentam o estádio. Esse novo formato pode representar uma importante fonte de receita adicional para o clube.

Por fim, os contratos de transmissão também estão sob revisão. A diretoria estuda acordos fechados pela antiga gestão para o período entre 2025 e 2029 e contratou uma consultoria especializada para renegociar os direitos de televisão. O objetivo é maximizar os ganhos com as transmissões e evitar possíveis prejuízos.

Com essas medidas, o Flamengo busca consolidar sua posição como uma das principais potências financeiras do futebol brasileiro, garantindo sustentabilidade e crescimento a longo prazo.

Paula Silva

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