Brasil

Ronaldo revela motivo pelo qual Ancelotti não fechou com o Brasil

A possível chegada de Carlo Ancelotti ao comando da Seleção Brasileira movimentou os bastidores do futebol e gerou enorme expectativa entre torcedores. Afinal, contratar um dos treinadores mais vitoriosos da história seria um marco para a CBF. 

No entanto, apesar do desejo do italiano, a negociação esbarrou em um obstáculo determinante: a resistência do Real Madrid. 

Recentemente, Ronaldo Fenômeno revelou detalhes inéditos sobre o caso, esclarecendo por que o acerto não aconteceu.

Ancelotti queria assumir, mas o Real Madrid vetou

Durante entrevista ao Charla Podcast, Ronaldo confirmou que Ancelotti demonstrou interesse real em treinar a Seleção. “Ele queria vir. Não foi fantasia”, garantiu o ex-atacante. 

No entanto, o Real Madrid manteve uma postura rígida e não abriu mão do treinador. “O Real Madrid não liberou”, revelou Ronaldo, que participou diretamente das negociações.

Além disso, o Fenômeno contou que sugeriu ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, esperar por Ancelotti, acreditando que um acordo poderia ser viável. Isso porque, nos bastidores, havia a expectativa de que o italiano pudesse assumir o Brasil. Porém, com a renovação do contrato com o clube espanhol, a entidade precisou seguir outro caminho.

Mudança de planos e escolha por Dorival Júnior

A indefinição em torno de Ancelotti impactou diretamente o planejamento da Seleção. Durante esse período, Fernando Diniz assumiu o cargo interinamente, acumulando a função com o Fluminense. 

Sendo assim, a CBF manteve a esperança até o último momento, mas, sem uma liberação do Real Madrid, optou pela contratação de Dorival Júnior.

Vale destacar que Ancelotti segue consolidado como um dos maiores treinadores do futebol mundial. Com 15 títulos conquistados no Real Madrid, incluindo três Champions League e dois Mundiais de Clubes, o italiano reafirmou sua grandiosidade na elite do esporte.

CBF e a busca por técnicos estrangeiros

A tentativa de contratar um técnico estrangeiro não foi novidade na história da Seleção. Em 2001, a CBF chegou a sondar Carlos Bianchi, mas as conversas não avançaram. 

Com isso, a Seleção segue sob o comando de Dorival Júnior, buscando estabilidade para os próximos desafios. Desse jeito, o Brasil foca na preparação para as próximas competições, mesmo sem o técnico europeu que tanto encantou os torcedores.

Rafaela Ladeira

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