Grêmio

A declaração de Gustavo Quinteros direcionada a Amuzu, Cristian Olivera, Lucas Esteves, João Pedro, Igor Serrote e João Lucas, do Grêmio

Com três meses de trabalho completados na véspera da estreia no Campeonato Brasileiro, o técnico Gustavo Quinteros analisa o estágio atual do elenco do Grêmio e destaca a necessidade de evolução, tanto no aspecto coletivo quanto no rendimento individual de alguns atletas. O comandante gremista entende que, apesar das dificuldades enfrentadas no início da temporada, há sinais positivos que indicam um caminho de crescimento técnico e tático.

“Foi difícil porque iniciamos a competição e começaram a chegar jogadores novos. É 60, 70% de um time novo, e isso leva tempo no trabalho diário”, afirmou Quinteros. A reformulação do elenco durante o Campeonato Gaúcho, com entradas e saídas ao longo do torneio, impactou diretamente na consolidação de um estilo de jogo. A falta de uma pré-temporada com o grupo completo é vista como um dos fatores que atrasaram o entrosamento esperado.

Entre os jogadores citados pelo treinador, nomes como Franco Cristaldo, Villasanti, Amuzu e Cristian Olivera aparecem com destaque. Segundo Quinteros, esses atletas ainda estão em processo de adaptação aos companheiros e à proposta de jogo da comissão técnica.

“Jogadores como Amuzu e Olivera chegaram e se conheceram aqui. Não fizeram muitos jogos com Lucas Esteves, com João Pedro, João Lucas ou Igor Serrote. […] Com toda essa semana, treinamos muito a parte tática. […] Vamos melhorar muito a partir da competição. Eles não tiveram muitos treinamentos, só jogos. Esse conhecimento de movimento, de diálogo futebolístico, digamos, é o que nos falta”, explicou.

Aliás, a organização defensiva é outro ponto enfatizado pelo treinador como prioritário. Ele considera que o time precisa apresentar maior solidez na retaguarda e adotar uma postura mais agressiva na marcação. “Todos os jogadores devem ter essa agressividade ao defender”, destacou. A coordenação entre defesa e meio-campo, ainda carente de entrosamento, tem sido um dos focos principais nos treinamentos.

Apesar disso, Quinteros reconhece que a evolução ofensiva também depende da melhora no desempenho individual. “Alguns jogadores precisam melhorar seu nível. No ano anterior, tiveram um melhor rendimento. Agora estamos esperando que possam entregar mais ao time na parte ofensiva”, declarou. A falta de continuidade nos jogos e a pouca convivência em campo entre os atletas recém-chegados são barreiras a serem superadas.

A expectativa do treinador é que o aumento no tempo de treinamento e o ritmo das competições contribuam para a assimilação dos conceitos propostos. “Agora, com toda essa semana, nós treinamos muito a parte tática. Fizemos um jogo-treino que foi muito bom. Vamos melhorar a partir da competição”, concluiu Quinteros, projetando avanços já nas próximas partidas.

Paula Silva

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