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Torcida do Corinthians recebe punição por conta do Dérbi

As torcidas organizadas do Corinthians foram punidas por conta de episódios ocorridos durante a final do Campeonato Paulista de 2025, disputada contra o Palmeiras. O confronto, realizado na Neo Química Arena, terminou com o título estadual para o time alvinegro, mas ficou marcado também por ações que fugiram do controle esperado pelas autoridades de segurança.

Durante a partida, houve acendimento de sinalizadores nas arquibancadas e o arremesso de fogos de artifício no gramado. Conforme registrado na súmula pelo árbitro Matheus Delgado Candançan, até um chinelo foi lançado em direção ao setor onde os atletas do Palmeiras faziam aquecimento. Diante desses acontecimentos, o Batalhão de Choque da Polícia Militar do Estado de São Paulo decidiu aplicar uma punição imediata às torcidas organizadas envolvidas.

“Devido aos incidentes ocorridos no último jogo do Corinthians na Neo Química Arena, e por determinação do Coordenador Operacional deste Batalhão, fica expressamente proibida qualquer solicitação de material até segunda ordem”, afirmou o comunicado divulgado por uma das organizadas.

Assim sendo, fica vetada a entrada de faixas, instrumentos e bandeiras nos estádios de São Paulo por tempo indeterminado. A punição começa a valer nesta quarta-feira (02 de abril), quando o Corinthians recebe o Huracán, da Argentina, pela primeira rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana, às 19h (horário de Brasília).

O caso, entretanto, não se limita às torcidas. O Corinthians também poderá ser responsabilizado judicialmente pelos atos registrados. A equipe pode ser enquadrada no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata do lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento. A infração pode gerar multas que variam de R$ 100 a R$ 100 mil.

Aliás, o clube corre o risco de receber uma punição ainda mais severa, a depender da análise do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Caso os auditores considerem os atos como de “elevada gravidade”, a sanção pode incluir perda de mando de campo por até dez partidas, o que teria impacto direto no planejamento da temporada corintiana.

A medida, embora drástica, visa coibir o uso indevido de artefatos pirotécnicos e manter a segurança dentro dos estádios. Afinal, ações como essas colocam em risco jogadores, comissões técnicas, arbitragem e torcedores. O caso ainda deverá ter novos desdobramentos nas esferas desportiva e jurídica nos próximos dias.

Paula Mattos

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