Renato Paiva pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)
O Botafogo estreou na Libertadores com o pé esquerdo. A derrota por 1 a 0 para a Universidad de Chile, em Santiago, expôs dificuldades do time, especialmente no segundo tempo.
Após o jogo, o técnico Renato Paiva não escondeu a insatisfação com o desempenho, mas discordou de algumas análises. Sendo assim, o treinador apontou fatores que, na sua visão, explicam a queda de rendimento na etapa final.
Paiva reconheceu o resultado negativo, destacando que o futebol se define por gols. “O justo ganhador é quem faz gol. A La U é justa vencedora porque fez gol e nós não fizemos”, afirmou.
No entanto, ele refutou a tese de que as substituições do adversário foram determinantes para a queda de rendimento do Botafogo.
“Não estou tão de acordo que as movimentações do meu colega tenham gerado complicação ao nosso jogo”, completou.
Um dos pontos que mais incomodou o treinador foi a ineficácia ofensiva. “Essa posse de bola que temos tem que terminar em jogadas de finalização e não está terminando”, analisou.
Além disso, Paiva reforçou que, apesar de ter mais domínio na primeira etapa, a equipe falhou na criação de oportunidades claras. “Nossa posse tem que ser muito mais efetiva, criar muito mais mal ao adversário, e precisamos finalizar as jogadas”, disse.
Outro aspecto que chamou atenção foi o desgaste físico. O técnico admitiu que o time perdeu intensidade no segundo tempo, o que contribuiu para a queda de rendimento.
“Acho que a equipe foi perdendo frescura física. Fizemos mudanças que também não melhoraram a equipe”, explicou. Dessa maneira, ele sugeriu que a falta de alternativas para mudar o jogo foi um problema.
Agora, o Botafogo precisa reagir rapidamente. No sábado, o time enfrenta o Juventude pelo Campeonato Brasileiro, no Nilton Santos.
Depois, na terça-feira, volta a campo pela Libertadores contra o Carabobo. Por isso, a equipe precisa corrigir os erros e buscar sua primeira vitória no torneio continental.
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