Luis Francisco Zubeldía, treinador do São Paulo durante partida da Copa do Brasil 2024 (Foto: Rubens Chiri e Paulo Pinto/São Paulo)
O técnico Luiz Zubeldía iniciou sua trajetória na Libertadores com o São Paulo sob um cenário de alerta. Apesar do resultado positivo na estreia, o argentino precisou lidar com as limitações do elenco e recorreu a improvisações para montar o time titular. A vitória por 1 a 0 sobre o Talleres, fora de casa, expôs uma dificuldade que pode marcar a temporada tricolor: a escassez de opções no plantel.
Na ocasião, a lateral-direita foi o setor mais afetado. Sem Lucas, um dos principais nomes da equipe, Zubeldía precisou deslocar Ferraresi para atuar como lateral. Para completar o setor, Cédric foi escalado como ala-ponta, compondo o lado direito. “Foi uma alternativa necessária diante das circunstâncias. Precisávamos manter a consistência defensiva e ofensiva”, explicou o treinador.
O problema, entretanto, não se resume ao desfalque momentâneo. A ausência de Lucas se agrava pela falta de reposições naturais. Erick, substituto imediato, foi emprestado ao Vitória. Já William Gomes, que também atuava pela posição, foi negociado com o Porto, de Portugal, no início do ano. Assim, as opções se restringem a atletas ainda em fase de desenvolvimento.
A solução, segundo o próprio Zubeldía, pode estar nas categorias de base. Com o elenco profissional enxuto, os jovens Henrique Carmo e Lucas Ferreira surgem como alternativas. Ambos têm apenas 18 anos, o que exige cautela. “São atletas com potencial, mas o momento e o contexto precisam ser considerados com cuidado”, destacou o comandante.
Enquanto Henrique ainda não foi relacionado para jogos oficiais, Lucas Ferreira acumula poucos minutos em campo com o elenco principal. A falta de rodagem dos jovens contribuiu para a decisão de manter Cédric na equipe titular no jogo contra o Talleres. A escolha foi baseada na experiência, especialmente por se tratar de uma partida decisiva e fora de casa.
O cenário evidencia um desafio que Zubeldía precisará administrar ao longo do ano. A gestão do grupo, o aproveitamento da base e a necessidade de reforços tornam-se elementos centrais no planejamento da comissão técnica. Afinal, as improvisações utilizadas até aqui podem não ser sustentáveis diante do calendário intenso que se avizinha.
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