Botafogo

Luto! Botafogo emite nota de pesar

O futebol brasileiro perdeu, nesta terça-feira (08), um de seus nomes mais emblemáticos: Haílton Corrêa de Arruda, conhecido nacional e internacionalmente como Manga. O ex-goleiro faleceu aos 87 anos no Hospital Rio Barra, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em decorrência de um câncer de próstata.

Manga foi uma referência entre os goleiros sul-americanos e deixou uma trajetória marcada por conquistas expressivas. Revelado pelo Sport, o pernambucano teve passagens históricas por clubes como Botafogo, Nacional (Uruguai), Internacional, Coritiba, Operário-MS, Grêmio e Barcelona de Guayaquil, do Equador. Conforme amplamente registrado, ele atuou até os 45 anos de idade, encerrando a carreira no futebol equatoriano.

A importância de Manga como goleiro ultrapassou os gramados. Seu aniversário, celebrado em 26 de abril, foi escolhido como o “Dia do Goleiro”, tamanha era a reverência que seu nome carregava entre colegas e torcedores.

Além disso, era conhecido por uma característica incomum na época e até hoje: não usava luvas nas partidas. Essa marca registrada, semelhante à sua segurança debaixo das traves, ajudou a construir uma imagem de coragem e habilidade técnica únicas.

Legado no Botafogo

Sua passagem mais marcante no futebol brasileiro ocorreu entre os anos de 1959 e 1968, período em que defendeu o Botafogo. Durante essa fase, conquistou 20 títulos, tornando-se, aliás, o atleta mais vitorioso da história do clube. Entre as principais conquistas, destacam-se os Campeonatos Cariocas de 1961, 1962, 1967 e 1968, bem como os títulos do Torneio Rio-São Paulo em 1962, 1964 e 1966.

“Faremos todas as homenagens a esse gigante de nossa história, que seguirá eternamente vivo em nossos corações”, declarou João Paulo de Magalhães Lins, presidente do clube carioca, ao anunciar que o salão nobre de General Severiano será utilizado para o velório do ex-jogador.

Reconhecimento internacional

No cenário internacional, Manga também foi amplamente reconhecido. Em sua passagem pelo Nacional, do Uruguai, foi campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes, ambos em 1971. Já no Internacional, onde jogou por quatro temporadas, conquistou o bicampeonato brasileiro, em 1975 e 1976, e o tricampeonato gaúcho consecutivo entre 1974 e 1976.

Sua atuação destacada lhe rendeu a titularidade na seleção brasileira durante a Copa do Mundo de 1966, disputada na Inglaterra. Mesmo que o desempenho do Brasil naquele torneio tenha ficado aquém do esperado, a presença de Manga no elenco titular consolidou ainda mais sua reputação como um dos maiores da posição.

Ana Teixeira

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