Luis Enrique, técnico do PSG (Foto: reprodução)
Às vésperas de mais um compromisso pela Ligue 1, Luis Enrique abordou publicamente a pressão enfrentada desde sua chegada ao comando do Paris Saint-Germain. Em entrevista coletiva concedida antes do duelo contra o Le Havre, válido pela 30ª rodada do Campeonato Francês, o espanhol fez questão de expressar sua visão sobre as críticas e o planejamento da equipe na temporada.
“Fui o treinador mais criticado da Europa”, afirmou de forma direta. Conforme relembrou, esse cenário não é recente em sua trajetória: “Fui criticado na Roma, no Barcelona, na seleção espanhola e agora em Paris”. Para ele, o motivo principal é sua política de rodízio de jogadores:
“Quantos mais jogadores integrarmos, melhores seremos. Quando não jogam, não significa que não confio neles”, enfatizou, ressaltando que continua a acreditar em todos os atletas do elenco.
O PSG garantiu recentemente uma vaga nas semifinais da UEFA Champions League após superar o Aston Villa. Segundo Luis Enrique, o confronto evidenciou as características principais de sua equipe. “Foi uma eliminatória muito difícil, como já esperávamos. No Villa Park, enfrentamos um grande adversário. Analisando com calma, percebi que foi um jogo de alto nível, que reflete o que somos: uma equipe valente”, relatou.
Apesar de reconhecer momentos difíceis, especialmente entre os minutos 45 e 65 da partida, o técnico destacou a reação positiva do grupo. “A partir dos 70, tivemos chances claras para decidir a eliminatória”, completou. Ele também rebateu a ideia de que o PSG é favorito isolado ao título europeu: “Não somos invencíveis e nunca fomos. Somos apenas um dos quatro favoritos. É um erro pensar que vamos atropelar todo mundo”.
Luis Enrique deixou claro que seu foco vai além dos resultados imediatos. “Queremos fazer história e para isso temos que vencer todos os troféus“, declarou. Ainda assim, frisou que o mais importante para ele é o processo. “O resultado não me preocupa tanto quanto o caminho. O que estamos dispostos a dar para alcançar algo positivo? Essa é a questão“, afirmou.
Quando questionado sobre a mentalidade da equipe, o técnico negou um trabalho específico de preparação psicológica, mas destacou a resiliência dos jogadores. “As coisas positivas são fáceis de gerir. O difícil é manter a confiança nos momentos complicados, e conseguimos fazer isso”, avaliou.
O comandante do PSG também comentou sobre o equilíbrio necessário para lidar com atletas que, eventualmente, não têm oportunidades. “Sempre fui criticado por promover mudanças e não manter os mesmos nomes em campo. Ainda assim, não vou deixar de confiar em todo o elenco“, afirmou. Conforme explicou, cada jogador exige uma abordagem diferente, o que torna essencial a flexibilidade da comissão técnica. “Não há fórmula matemática. O melhor desta equipe é a capacidade de competir em qualquer contexto“, concluiu.
Ao abordar o próximo confronto contra o Arsenal nas semifinais da Champions League, Luis Enrique evitou qualquer clima de favoritismo. “Sabemos quem eles eliminaram. É uma das melhores equipes da Europa, muito bem treinada por Arteta“, disse. Apesar do reconhecimento ao adversário, reforçou o comprometimento do PSG com a busca por feitos inéditos: “Nosso objetivo é alcançar algo que ninguém ainda conseguiu no clube“.
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