Escudo do Santos (Foto: Reprodução/Instagram)
O Santos atravessa uma fase delicada em seu planejamento técnico para a temporada de 2025. Desde a saída de Pedro Caixinha, a diretoria do clube tem enfrentado recusas consecutivas de profissionais consultados para assumir o comando da equipe. As negativas de nomes de peso como Dorival Júnior, Tite, Jorge Sampaoli e Luis Castro evidenciou os desafios estruturais e estratégicos enfrentados pelo time da Vila Belmiro.
Dorival Júnior foi um dos primeiros alvos da diretoria santista. Apesar da valorização interna de seu nome, o técnico recusou o convite alegando que necessita de um tempo de recuperação após sua saída da seleção brasileira. Segundo interlocutores próximos, ele chegou a autorizar conversas com o Corinthians, mas optou por se afastar de qualquer compromisso imediato.
“Estou num momento em que preciso priorizar minha saúde mental e física”, disse Dorival a pessoas próximas.
Similarmente, Tite foi consultado e também rejeitou a proposta santista. O treinador, que recentemente comandou o Flamengo, externou à cúpula o desejo de atuar fora do Brasil — ele, inclusive, estava conversando com o Al-Hilal. Dias depois, Adenor Bachi intensificou as tratativas com o Corinthians e estava pronto para assinar o retorno, quando anunciou a pausa na carreira por “problemas de saúde mental”.
A lista de negativas, aliás, não para por aí. Jorge Sampaoli chegou a analisar o elenco santista, mas descartou o convite por considerar o grupo “desequilibrado” e o tempo de preparação “curto demais” até a abertura da próxima janela de transferências, prevista para julho. Por sua vez, Luis Castro foi direto ao dizer que, neste momento, não pretende retornar ao futebol brasileiro.
Essas recusas impactaram diretamente o andamento do planejamento do clube, que agora reavalia o mercado com mais cautela. Em meio a esse cenário, uma alternativa interna passou a ser cogitada: a efetivação do auxiliar técnico César Sampaio. Entretanto, a possibilidade perdeu força após a derrota para o São Paulo por 2 a 1, no último domingo (20 de abril), resultado que causou frustração entre os dirigentes e reforçou a necessidade de um nome com maior experiência para a função.
Outro nome considerado foi o de Fernando Diniz, que possui passagem anterior pelo clube. Apesar das discussões internas, o treinador não demonstrou entusiasmo com a ideia de voltar ao Santos. Avaliando outras possibilidades no mercado, Diniz também divide opiniões na diretoria, o que torna improvável a apresentação de uma proposta oficial por parte do clube.
Internamente, dirigentes reconhecem que o Santos tem enfrentado dificuldades para atrair técnicos de alto nível. Mesmo com a visibilidade histórica do clube e o retorno de Neymar, o momento esportivo atual — marcado por elencos limitados e resultados instáveis — não oferece aos treinadores a perspectiva de disputar títulos, o que tem pesado nas decisões.
A rejeição por parte de profissionais que, aliás, estão dispostos a dialogar com outros clubes em situações semelhantes, como o Corinthians, evidencia que o fator estrutura e projeção esportiva é determinante.
Conforme apurado, os treinadores têm demonstrado preocupação com a ausência de estabilidade no comando técnico do Santos. “É um clube com tradição, mas que vive uma instabilidade que pesa na hora de aceitar um desafio como esse”, disse uma fonte ligada ao estafe de um dos treinadores sondados.
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