Benjamin Back (Foto: Reprodução/SBT)
O presidente do Corinthians, Augusto Melo, enfrenta uma crescente crise política interna após a reprovação das contas do exercício de 2024 por parte do Conselho Deliberativo do clube. A decisão, tomada na segunda-feira (28), foi fundamentada em um parecer do Conselho de Orientação e Fiscalização (CORI), que apontou uma série de irregularidades na condução administrativa da atual gestão.
A votação, realizada na sede do clube no Parque São Jorge, registrou 130 votos pela reprovação, 73 pela aprovação e 15 abstenções. Conforme o relatório, o passivo do clube aumentou em R$ 829 milhões em comparação ao ano anterior, elevando a dívida total para cerca de R$ 2,5 bilhões — valor que se aproxima do faturamento anual do Corinthians, o qual superou a casa do bilhão.
Entre os principais apontamentos feitos pelo CORI estão a ausência de balancetes mensais, falhas na atualização orçamentária, falta de transparência na gestão de contratos e atrasos na entrega de documentos solicitados. Destacaram-se ainda gastos de R$ 4,8 milhões com cartões de crédito sem detalhamento, o lançamento de receitas da torcida como arrecadação do clube e a contratação de prestadores de serviço sem contratos formais.
Em meio à turbulência, o comentarista Benjamin Back, durante sua participação no programa “Domingol”, da CNN Brasil, afirmou que “Augusto Melo está com os dias contados no Corinthians” e que sua gestão “está praticamente está encerrada”.
O jornalista afirmou, ainda, que o “impeachment é apenas uma questão de definir se será em maio ou junho, mas acabou”. Benja também ressaltou que a dívida do clube é acumulada há décadas, mas que a atual administração não conseguiu reverter o cenário e ainda contribuiu para o agravamento da situação.
Em sua defesa, a diretoria rebateu os dados apresentados pelo CORI. Segundo a gestão de Augusto Melo, o passivo ao fim de 2024 seria de R$ 1,869 bilhão, dividido entre R$ 1,201 bilhão atribuídos ao clube e R$ 668 milhões à Arena. A equipe argumenta que parte significativa da dívida decorre de compromissos herdados de administrações anteriores, especialmente cerca de R$ 190 milhões.
Mesmo assim, as justificativas não foram suficientes para reverter o desgaste político. O próprio Benja revelou que votou em Augusto Melo na eleição anterior apenas como alternativa ao outro candidato, André Negão, afirmando: “Enquanto existir o Conselho dentro do Corinthians, esqueçam que haverá mudanças”.
Atualmente, Augusto Melo já responde a dois processos de impeachment, e a recente reprovação das contas pode embasar novos pedidos ou fortalecer os já existentes. Embora o clube tenha alcançado aumento de receita, o crescimento das despesas, principalmente operacionais e financeiras, acabou comprometendo os resultados. Houve um acréscimo de R$ 140 milhões nas despesas financeiras e de mais de R$ 80 milhões nos gastos com o futebol.
O cenário, segundo Benja, reflete uma crise estrutural. “O Corinthians precisa de uma revolução interna. Nas finanças, no marketing, na base, em tudo. Esse conselho precisa acabar, o estatuto tem que ser mudado. O problema do Corinthians está fora das quatro linhas”, declarou.
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