Mauro Cezar Pereira durante um programa da ESPN (Foto: Reprodução)
Apesar da vitória do Palmeiras por 1 a 0 sobre o Ceará na estreia da equipe na Copa do Brasil, o atacante Vitor Roque voltou a sair de campo sem balançar as redes. O desempenho do jovem de 19 anos, que já completou 783 minutos com a camisa alviverde, foi o principal foco da análise crítica de Mauro Cezar Pereira em sua coluna no UOL Esporte.
Mauro Cezar destacou que o atacante, comprado junto ao Barcelona por 25 milhões de euros, ainda busca justificar o investimento. “É evidente que ainda é cedo, mas tanto tempo em campo sem um golzinho sequer é algo que não pode ser ignorado”, escreveu o colunista, ao mesmo tempo em que pontuou que o centroavante é a aquisição mais cara da história do futebol nacional.
Conforme expôs o comentarista, o ex-jogador do Athletico Paranaense participou de 12 partidas: foram três no Campeonato Paulista, seis no Brasileirão, duas na Libertadores e uma pela Copa do Brasil. Somados, os minutos em campo equivalem a quase nove jogos completos sem que Roque tenha sequer oferecido uma assistência.
U levantamento do UOL mostrou que o clube já gastou, apenas com Roque, R$ 159 milhões. Ou seja, um custo aproximado de R$ 203 mil por minuto jogado. O atacante Paulinho, que também ainda não marcou e foi adquirido por cerca de R$ 162 milhões, vem atuando menos devido a uma recuperação física. Mesmo assim, juntos, os dois já somam 861 minutos em campo sem gols.
Para Mauro Cezar, esse dado agrava ainda mais o cenário, sobretudo por envolver dois reforços de peso, com impacto direto na folha e nas expectativas do planejamento da temporada.
Entretanto, enquanto Vitor Roque e Paulinho permanecem zerados, outro nome ganha espaço no ataque. Flaco López, que chegou a viver um momento de instabilidade, tem se destacado nos últimos compromissos. O argentino marcou sete gols até o momento e, apesar de ter sido poupado contra o Ceará em razão do rodízio, aparece como o mais efetivo entre os centroavantes disponíveis.
Ainda que Mauro Cezar tenha ponderado que Vitor Roque tem tempo para evoluir e se adaptar, o jornalista reforçou que o jejum ofensivo não deve ser tratado com complacência, principalmente por envolver cifras tão expressivas. “Não se trata de impaciência, mas de realidade”, destacou, ao ressaltar que o contexto atual exige mais do que paciência: exige resposta.
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