Escudo da CBF (Foto: Reprodução)
Nos bastidores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o clima é de absoluto sigilo. Com o objetivo de evitar ruídos e especulações, a entidade decidiu blindar as tratativas pela escolha do novo treinador da seleção brasileira. Em meio às incertezas e interesses internacionais, a estratégia tem sido atuar de forma discreta e direta, afastando qualquer possibilidade de vazamento de informações — inclusive aquelas disseminadas por terceiros sem vínculo oficial com a instituição.
Atualmente, dois nomes concentram os esforços do alto escalão da CBF: Carlo Ancelotti e Jorge Jesus. Ambos são alvos de contatos diretos conduzidos por dirigentes, sem o uso de intermediários. Essa postura contrasta com rumores veiculados principalmente na Espanha, envolvendo Álvaro Costa, que, segundo a CBF, não possuem qualquer autorização para negociar em nome da entidade.
Carlo Ancelotti
A liberação do treinador pelo Real Madrid é o maior dos entraves neste momento, especialmente em função do calendário apertado da Seleção. A definição precisa ocorrer até o dia 18 de maio, data limite para a lista preliminar de convocados, ou até 25 de maio, prazo final para a relação definitiva visando a Data Fifa de junho. Nesse intervalo, o clube espanhol terá o clássico contra o Barcelona, decisivo para o desfecho da La Liga.
Enquanto isso, Jorge Jesus mantém-se como opção sólida. O português, que recentemente foi desligado do Al-Hilal após a eliminação na Champions League da Ásia, demonstrou interesse na seleção desde a saída de Dorival Júnior. Apesar disso, sua colocação como alternativa à Ancelotti causou desconforto. O técnico, segundo apurações, deseja ser tratado com prioridade e aguarda um sinal mais contundente da CBF para avançar nas negociações.
Uma ala dentro da confederação, aliás, defende fortemente o nome de Jesus. Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade, já manifestou preferência pelo português em outros momentos, e agora vislumbra um cenário mais viável para sua contratação, dado o fim do vínculo do treinador com o clube árabe.
Paralelamente, Abel Ferreira surge como possibilidade em crescimento, ainda que distante dos demais. O técnico do Palmeiras se mostrou aberto ao diálogo, mas ainda não foi procurado oficialmente. Seu vínculo com o clube paulista é um obstáculo adicional, já que a presidente Leila Pereira pretende manter o treinador até o fim de seu mandato, em 2027.
Embora mantenha todas essas cartas na mesa, a CBF adota uma diretriz clara: preservar a confidencialidade até que um acerto definitivo seja concretizado. Conforme fontes revelaram ao O Globo, a entidade pretende evitar desgastes públicos semelhantes aos observados nas investidas passadas e assegurar um desfecho mais profissional e estratégico.
“Estamos trabalhando com serenidade e cautela, longe dos holofotes, pois o momento exige discrição”, afirmou uma fonte ligada à cúpula da confederação, reforçando que toda a operação é conduzida com máximo controle.
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