Foto: Reprodução- Instagram
O meio-campista Lucas Paquetá, do West Ham, enfrenta um dos momentos mais delicados de sua carreira. Denunciado em maio de 2024 por supostas violações das regras de conduta da Federação Inglesa de Futebol (FA), o jogador brasileiro tem lidado com desgaste emocional significativo durante o julgamento que pode resultar em sua suspensão definitiva do futebol.
O processo, iniciado em 17 de março deste ano, está perto do desfecho, com a decisão final esperada para o final de maio. Segundo o jornal britânico Daily Mail, o impacto psicológico tem sido profundo. “Ele acreditava que o julgamento duraria no máximo três semanas, mas a extensão e a incerteza agravam o sofrimento”, revelou uma fonte ligada ao clube londrino.
Ainda de acordo com a reportagem, Paquetá e seus familiares estariam sofrendo com a pressão constante desde que as acusações se tornaram públicas.
No último domingo (04), a repercussão da situação ganhou força após o empate por 1 a 1 entre West Ham e Tottenham, válido pela 35ª rodada da Premier League. Durante o duelo, Paquetá recebeu um cartão amarelo e foi flagrado pelas câmeras com os olhos marejados, visivelmente abalado no gramado do Estádio Olímpico de Londres.
Conforme o Daily Mail, o clube inglês teme o desfecho do julgamento por conta da forma como as provas são analisadas pela FA. Ao contrário do critério de “além de qualquer dúvida razoável”, utilizado em tribunais criminais, a federação utiliza o parâmetro de “equilíbrio de probabilidades” para decisões disciplinares. Isso, segundo fontes internas, torna o cenário mais preocupante para a defesa do brasileiro.
Acusado de quatro violações da Regra E5.1, Paquetá teria supostamente buscado influenciar aspectos específicos de quatro partidas da Premier League com o objetivo de favorecer apostas. Os jogos investigados ocorreram contra o Leicester (12 de novembro de 2022), Aston Villa (12 de março de 2023), Leeds United (21 de maio de 2023) e Bournemouth (12 de agosto de 2023). Em todos eles, o meia recebeu cartão amarelo.
A referida regra estabelece que é proibido a qualquer jogador, direta ou indiretamente, interferir de forma imprópria no andamento, resultado ou qualquer outro aspecto de uma partida. Segundo a FA, a alegação é de que o atleta procurou intencionalmente receber advertências para beneficiar financeiramente outras pessoas por meio de apostas.
Além disso, a entidade apontou duas infrações à Regra F3, relacionada à má conduta ao responder solicitações e entregar documentos durante a investigação. A depender da gravidade, as penalidades podem variar desde uma suspensão temporária até um banimento vitalício, somado a multas.
Embora o clube tenha preservado o jogador ao longo do processo, a tensão tem sido notável. “No domingo, vimos um ser humano sucumbindo ao peso dos últimos dois anos”, destacou o Daily Mail. Em coletiva de imprensa após o confronto contra o Tottenham, o técnico Graham Potter expressou apoio irrestrito ao brasileiro.
“Ele não é perfeito, mas eu amo o Lucas. Mesmo em meio a tantas dificuldades, ele se manteve comprometido. Ele deu tudo de si em campo e está bem”, declarou.
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