Bandeira do Grêmio (Foto: Reprodução/Grêmio)
O Grêmio está prestes a tomar uma decisão relevante para o seu futuro fora das quatro linhas. A escolha da nova fornecedora de material esportivo a partir de 2026 movimenta intensamente os bastidores do clube, em um cenário onde a japonesa Mizuno surge como uma candidata forte para substituir a atual parceira, a inglesa Umbro.
Desde 2015, a Umbro veste o tricolor gaúcho. No entanto, o contrato vigente termina em dezembro de 2025, o que abriu espaço para uma concorrência envolvendo outras gigantes do setor. Entre as interessadas, surgiram nomes como Nike, Puma, New Balance e Mizuno. Conforme apurado, a marca japonesa foi quem apresentou a proposta financeira mais alta até o momento.
De acordo com o jornalista Fábio Vargas, a Mizuno ofereceu ao clube um contrato no valor de R$ 15 milhões por temporada, superando em R$ 5 milhões o montante atual pago pela Umbro. A proposta foi vista com bons olhos pela diretoria gremista, principalmente por representar um incremento significativo nas receitas do clube com patrocínio esportivo.
Contudo, a disputa não terminou aí. A Umbro, ao perceber o avanço da concorrente, tratou de igualar a proposta apresentada. Essa reação acirrou ainda mais a disputa, que agora se restringe, prioritariamente, a essas duas empresas. Segundo o setorista Diego Torbes, esse movimento deixou o cenário indefinido, e a decisão final caberá à diretoria nos próximos meses.
A Nike, embora reconhecida internacionalmente, ficou em desvantagem tanto financeira quanto contratual. O modelo proposto pela marca norte-americana é considerado pouco flexível, o que causou resistência nos bastidores do clube. Internamente, há receio em firmar um vínculo com pouca margem de adaptação às particularidades do Grêmio.
Outro ponto a favor da Mizuno é a possibilidade de exclusividade nacional. Diferentemente das demais concorrentes, a empresa japonesa não possui atualmente contrato com nenhum outro clube brasileiro. Isso proporcionaria ao Grêmio um destaque diferenciado no mercado, além de reforçar a imagem da equipe como principal vitrine da marca no país.
Aliás, vale lembrar que a Mizuno tem feito movimentações relevantes recentemente no futebol. A marca fechou acordo com Gabriel Barbosa, do Cruzeiro, e também oficializou o atacante João Félix como seu embaixador global. Fora do Brasil, a Mizuno fornece material para clubes como Lazio, Bochum, Augsburg, Hansa Rostock e Monaco.
Mesmo com o interesse crescente da Mizuno, o Grêmio mantém postura cautelosa. O presidente Alberto Guerra sinalizou que ainda não há pressa para concluir as negociações, sobretudo porque a Umbro, por contrato, detém a prioridade na renovação.
Assim sendo, o clube segue analisando os cenários, em meio a um momento de recuperação dentro de campo — após vitória por 1 a 0 sobre o Santos, no domingo (4), pelo Campeonato Brasileiro, que tirou o time da zona de rebaixamento.
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