Neymar em ação pela Seleção Brasileira (Foto: Andre Borges/EFE)
As recentes discussões envolvendo o futuro técnico da Seleção Brasileira reacenderam um antigo debate sobre a influência exercida por Neymar fora das quatro linhas. O foco, desta vez, surgiu a partir de uma reportagem publicada por um jornal estrangeiro, que apontou o camisa 10 como um obstáculo no processo de renovação do comando técnico da equipe nacional.
Segundo o periódico, Neymar seria “uma pedra no sapato” da Seleção — expressão forte, mas que reflete o incômodo causado pela atuação do entorno do jogador nas decisões estratégicas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
A matéria sugere que a rejeição ao nome do português Jorge Jesus como potencial técnico da Seleção partiu diretamente do pai do atacante. Conforme revelado por bastidores jornalísticos, Neymar da Silva Santos teria se reunido com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e manifestado oposição clara à contratação do treinador. A publicação ressalta que, após o encontro, Jorge Jesus perdeu espaço nas negociações e deixou de ser prioridade entre os candidatos ao cargo.
Aliás, a mesma fonte internacional sublinha que a postura de Neymar pai simboliza um problema estrutural na Seleção: a interferência recorrente de interesses pessoais sobre decisões técnicas. “A influência do clã Neymar ultrapassa o campo esportivo e compromete a autonomia da comissão técnica”, apontou o jornal.
Contudo, a Confederação Brasileira de Futebol emitiu um comunicado negando qualquer reunião recente com o pai de Neymar. A nota oficial afirma que o último contato entre Ednaldo Rodrigues e Neymar pai aconteceu em novembro de 2024, na Arena Fonte Nova, durante uma partida entre Brasil e Uruguai.
“Desde então, não houve qualquer contato, seja presencial ou por telefone”, informou a entidade, que classificou como “absolutamente falsa” qualquer insinuação sobre influência nas escolhas da Seleção.
Apesar da negativa formal, a reportagem d’O Globo divulgada anteriormente insiste que houve, sim, uma conversa direta entre as partes há cerca de duas semanas. Segundo o colunista Lauro Jardim, o veto a Jorge Jesus foi categórico e, a partir dali, o português passou a figurar apenas como nome secundário na lista de opções.
Essa divergência de versões ilustra o quão nebuloso é o processo de tomada de decisões dentro da CBF. Enquanto o órgão nega qualquer interferência externa, a imprensa nacional e internacional aponta justamente o contrário. A relação conturbada entre Neymar e Jorge Jesus, construída ainda nos tempos de Al-Hilal, é vista como elemento-chave para o suposto veto. Na ocasião, críticas públicas do treinador à condição física do jogador teriam causado desentendimento e posterior distanciamento entre ambos.
A controvérsia não se restringe aos bastidores administrativos. O jornal estrangeiro destacou que o prestígio de Neymar ainda é expressivo dentro da estrutura da Seleção, mesmo em meio a frequentes ausências por lesão. Para o veículo, essa centralização de poder em torno de um único nome torna a equipe refém de fatores extra-campo, o que compromete o desempenho esportivo coletivo.
“Enquanto o projeto técnico estiver subordinado a vontades individuais, o Brasil continuará a patinar nos momentos decisivos”, concluiu a publicação.
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