Mauro Cesar em Programa pela Jovem Pan - Foto: Reprodução/Jovem Pan
Mauro Cezar Pereira foi enfático ao analisar o atual momento do Flamengo. Após o empate em 1 a 1 com o Central Córdoba, na Argentina, o jornalista apontou que a equipe carioca vive uma crise evidente por uma combinação de fatores físicos, técnicos e estruturais. Conforme relatado, “o elenco mais caro do continente parece sem pernas” em pleno mês de maio, falhando em jogos-chave da Libertadores e se colocando sob risco iminente de eliminação precoce.
Segundo Mauro Cezar, o desgaste físico é perceptível e alarmante, a ponto de comprometer lances decisivos, como o protagonizado por Arrascaeta, que desperdiçou grande chance por não conseguir concluir com força após arrancada.
O comentarista destacou que a comissão técnica já identificou a debilidade, mas, até o momento, as medidas adotadas não surtiram efeitos. “Time que não corre, não vence”, resumiu o colunista ao expor a urgência por renovação no elenco. Nesse cenário, há, inclusive, planejamento para buscar reforços com maior vigor físico na janela de transferências do meio do ano.
Aliás, Mauro também enfatizou a resistência do treinador Filipe Luís em flexibilizar suas convicções, mesmo diante de um cenário desfavorável. A insistência em um modelo que prioriza a posse e o controle da bola, sem adaptação às dificuldades impostas por adversários aguerridos, como o Central Córdoba, tem resultado em atuações vulneráveis.
“O treinador segue agarrado às suas ideias”, pontuou Mauro, reforçando que a cobrança interna feita por José Boto, diretor de futebol, ainda não produziu resposta prática.
Além disso, ele destacou que o ambiente nos bastidores já acusa sinais de tensão. O próprio departamento de futebol solicitou à presidência mudanças no perfil da torcida presente nos jogos, sugerindo a redução dos preços dos ingressos como forma de reconectar o time ao apoio das arquibancadas. .
No vestiário, conforme as análises dos repórteres do ge, o discurso é alinhado: jogadores e comissão técnica admitem os erros. Filipe Luís, em coletiva, afirmou que “os erros técnicos nos levam a perder a bola e temos que correr atrás dela”, expondo a fragilidade da equipe fora de sua zona de conforto. Danilo e Gerson foram exemplos de autocrítica, assumindo falhas individuais e cobrando uma postura mais exigente internamente.
Entretanto, os números da última partida escancaram a falta de concentração e preparo. Foram 66 passes errados em 495 tentativas, com destaque negativo para Gerson, Danilo e Ayrton Lucas. Apesar da posse de bola de 57%, o Flamengo não transformou o domínio territorial em perigo real ao adversário.
O gol de empate do time argentino surgiu, inclusive, com superioridade numérica rubro-negra dentro da área, mas sem capacidade de impedir a finalização.
A análise do colunista se soma às declarações dos próprios jogadores, que reconhecem a má fase e o esgotamento físico. A sequência de viagens, somada à maratona de jogos, é uma das justificativas apontadas, mas insuficiente para justificar a falta de desempenho.
A situação é clara: para evitar um vexame internacional, o clube precisa vencer seus dois próximos compromissos na fase de grupos da Libertadores, ambos no Maracanã. O primeiro deles será contra a LDU, na quinta-feira (15), e a exigência é de vitória com saldo de dois ou mais gols. Do contrário, o risco de eliminação se concretiza diante de sua torcida.
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