John Textor, dono da SAF do Botafogo — Foto: Reprodução
Apesar da insatisfação crescente da torcida, o técnico Renato Paiva continua respaldado pela diretoria do Botafogo. A vitória por 2 a 1 sobre o Carabobo, pela quarta rodada da Copa Libertadores, não foi suficiente para amenizar a pressão externa. Contudo, a cúpula da SAF alvinegra, liderada por John Textor, segue convicta no planejamento traçado e mantém o treinador no cargo.
A contestação ao trabalho de Paiva ganhou novos contornos após a atuação considerada aquém do esperado diante do time venezuelano, o que acentuou críticas nas arquibancadas e nas redes sociais. Ainda assim, os dirigentes optaram por não tomar decisões precipitadas, mesmo diante de pichações nos muros do estádio Nilton Santos.
As mensagens exibiam frases como “Fora, Paiva. Burro é medíocre” e “O ano começa quando, tio Sam?”, evidenciando a frustração dos torcedores com o desempenho do time em 2025.
Renato Paiva, por sua vez, tem demonstrado serenidade frente às cobranças. Após o confronto contra o Carabobo, o técnico português ressaltou que a pressão é inerente ao futebol e reforçou seu compromisso com o trabalho interno.
“Esse escudo te dá a pressão todos os dias. Se a pressão influenciar no meu trabalho, eu não posso estar aqui, tenho que sair”, declarou, em tom direto. O treinador destacou ainda que sua maior preocupação está no rendimento do elenco e nas soluções que pode oferecer.
Conforme relatos de bastidores, o técnico se mostra incomodado com os diversos desfalques e isso tem dificultado a repetição de escalações e a consolidação de uma equipe titular. Jogadores como Barboza, Savarino, Matheus Martins, Santiago Rodríguez, Bastos e Mastriani estão entregues ao departamento médico. Essa situação, segundo a diretoria, prejudica a regularidade e o desempenho do grupo em campo.
Enquanto as críticas públicas ganham volume, internamente o cenário é diferente. A diretoria do Botafogo entende que manifestações da torcida, ainda que legítimas, não devem pautar decisões estratégicas.
O entendimento é que há uma linha de trabalho em curso, ainda em fase de maturação. A confiança no projeto comandado por Paiva permanece, mesmo com as atuações irregulares e os questionamentos sobre algumas escolhas táticas.
Aliás, a insistência em determinadas decisões, como a tentativa de recuperação do meia Patrick de Paula em uma função mais ofensiva, também gerou estranhamento. O jogador, que foi utilizado diante do Bahia, acabou sendo preterido contra o Carabobo, o que reforçou as dúvidas sobre o planejamento técnico.
O Botafogo já está de volta ao Rio de Janeiro após uma sequência de viagens. O próximo compromisso da equipe será no domingo (11), às 20 horas (de Brasília), no estádio Nilton Santos, contra o Internacional, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. A partida acontece em um contexto de instabilidade emocional externa, mas de continuidade administrativa interna.
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