Filipe Luís desembarcando com a delegação do Flamengo - Foto: Gilvan de Souza/CRF
O Flamengo voltou a deixar a desejar na Libertadores, e o empate por 1 a 1 com o Central Córdoba, nesta quarta-feira (07), na Argentina, reforçou o momento de instabilidade vivido pelo time de Filipe Luís.
Após boas atuações no início do ano, o Rubro-Negro agora enfrenta uma sequência marcada por irregularidade, e isso tem gerado dúvidas sobre o real potencial da equipe para a temporada.
Vale destacar que a performance fraca diante dos argentinos contrastou com exibições recentes mais consistentes, o que evidencia uma oscilação que precisa ser corrigida com urgência.
Na entrevista coletiva pós-jogo, o técnico Filipe Luís admitiu que o Flamengo não atravessa seu melhor momento emocional e técnico.
“Mantivemos a regularidade durante alguns meses, até chegar a esse momento. É verdade que não estamos no nosso melhor momento de confiança. Futebol é estado anímico. Fizemos um grande jogo contra o Corinthians, depois uma derrota dura contra o Cruzeiro e é claro que os jogadores sentem”, afirmou o treinador, com sinceridade.
Além disso, Filipe deixou claro o que precisa ser feito para reencontrar o bom futebol:
“O que temos que fazer é recuperar o nosso caminho o quanto antes possível. Se perdoar, recuperar a confiança que perderam. Como fazer isso? Treinando, jogando, na frente da nossa torcida agora no final de semana e esperamos fazer um grande jogo. Com isso, esperamos retomar. Claro que em algum momento da temporada iria acontecer, infelizmente tem sido agora”, disse o técnico rubro-negro.
Cabe ressaltar que o Flamengo já vem alternando boas e más atuações desde o início da temporada. Isso porque, mesmo com goleadas convincentes em alguns jogos, o time frequentemente apresenta dificuldades ofensivas, como ficou claro no duelo contra o Central Córdoba. Dessa maneira, a falta de constância vem se tornando um dos maiores desafios da atual gestão técnica.
Os números mostram um contraste evidente, no Campeonato Brasileiro, o Flamengo lidera em chances criadas, com 23, e sofreu apenas seis.
Já na Libertadores, foram apenas seis oportunidades em quatro partidas, um desempenho bem abaixo do esperado, por isso, a pressão aumenta nas próximas rodadas.
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