Escudo do Corinthians na Néo Química Arena (Foto Reprodução/Instagram)
O Corinthians vive um momento de intensa efervescência política e institucional. Em meio à grave crise financeira que atravessa, o clube tem sido palco de discussões sobre possíveis caminhos para reestruturar sua administração, mas a proposta de transformar a agremiação em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) enfrenta forte resistência.
Recentemente, a possibilidade de adotar o modelo empresarial ganhou espaço nos bastidores do Parque São Jorge. Entretanto, a reprovação das contas do primeiro ano de gestão de Augusto Melo intensificou a oposição interna à ideia.
O Conselho Deliberativo, em consonância com o Conselho Fiscal e o Conselho de Orientação (CORI), rejeitou o balanço financeiro apresentado pela diretoria. Esse episódio reforçou o descontentamento com a atual administração e trouxe à tona o debate sobre a estrutura de governança do clube.
O presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Jr., foi enfático ao rechaçar a transformação do Corinthians em empresa. “SAF nunca”, afirmou. Segundo ele, a manutenção do modelo associativo é essencial para preservar o protagonismo dos conselheiros e associados nas decisões estratégicas da instituição.
A posição é compartilhada por outros membros do clube, como Paulo Roberto Bastos Pedro, integrante do CORI, que questiona a eficácia da SAF como solução para a má gestão: “O que gera o esgotamento do modelo associativo é a gestão. Virar SAF não vai mudar nada”.
Aliás, fora dos corredores administrativos, a maior torcida organizada do clube também se posiciona contra a transformação. Alexandre Domênico Pereira, conhecido como Alê, presidente da Gaviões da Fiel, reafirmou o posicionamento contrário:
“Falam de SAF e somos totalmente contra. Um Corinthians fundado por operários em 1910 jamais pode colocar isso em pauta. Mudança de estatuto, sim, que é primordial”.
Enquanto a proposta de SAF é rejeitada por diversas alas do clube, outro modelo começa a ser analisado nos bastidores: o sistema adotado pelo Green Bay Packers, da NFL. Nesse formato, os torcedores se tornam proprietários por meio da compra de cotas, participando efetivamente da estrutura administrativa da instituição.
A ideia, que ainda se encontra em estágio inicial de estudo, prevê a separação entre o departamento de futebol e o setor social do clube. Apesar disso, enfrenta significativa resistência interna, sobretudo pelo receio de desconfigurar as tradições históricas e participativas do Corinthians.
Conforme se intensifica o debate, uma reforma estatutária também ganha corpo como alternativa viável. O objetivo seria ampliar a participação dos sócios-torcedores nas decisões e promover uma reestruturação interna sem recorrer à SAF. A defesa por maior engajamento da base social é vista como um meio de fortalecer a democracia interna do clube.
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