Imagem meramente ilustrativa
A Outfield Ventures, gestora de investimentos com foco em esporte e entretenimento, consolidou um novo marco em sua trajetória com o lançamento do FIDC Futebol. O fundo arrecadou R$ 100 milhões junto a investidores institucionais e family offices, criado com o objetivo de antecipar recebíveis de clubes de futebol, oferecendo uma alternativa a empréstimos tradicionais frequentemente onerosos e de curto prazo.
A iniciativa surge em um cenário de crescente profissionalização do futebol nacional, impulsionado pelo avanço das Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) e pelas discussões sobre a formação de uma liga nacional.
Com tíquete médio por operação variando entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões, o fundo pretende operar entre 10 e 20 transações, priorizando clubes de menor porte, que apresentam maior margem de negociação e podem fornecer garantias adicionais.
De acordo com Felipe Araújo, gestor de crédito da Outfield, “o mercado de futebol sempre teve pouco acesso a capital e quando tinha, era muito caro. A ideia desse fundo é ser uma alternativa a isso”.
Ele explica que a grande inovação do fundo está na capacidade de utilizar diferentes fontes de receita como garantia — incluindo programas de sócio-torcedor, bilheteria e patrocínios — e não apenas os direitos de transmissão, como ocorre tradicionalmente.
Antes mesmo da conclusão da captação, a Outfield já havia iniciado operações por meio de uma estrutura provisória em parceria com outra gestora. Como resultado, cerca de R$ 40 milhões já estavam comprometidos.
Entre os beneficiários estão clubes como o América Mineiro e a Ferroviária, ambos participantes da Série B e já convertidos em SAFs. As operações anteciparam receitas de vendas de jogadores que seriam recebidas de forma parcelada ao longo de até três anos.
Adicionalmente, Felipe destaca que o modelo de atuação da Outfield permite precificar com mais precisão o risco das transações. A gestora desenvolveu uma metodologia própria de avaliação, baseada em sete classificações de risco, abrangendo desde os clubes até seus parceiros comerciais, como canais de televisão e patrocinadores. “Nossa inovação é ter esse olhar mais holístico”, afirmou.
Com esse novo fundo, a Outfield amplia seu portfólio de soluções financeiras para o futebol. A empresa, fundada em 2016 como consultoria e transformada em gestora em 2020, já administra aproximadamente R$ 600 milhões em ativos.
Entre seus produtos anteriores, destacam-se um fundo de R$ 50 milhões dedicado a participações societárias, outro voltado a disputas judiciais entre jogadores e clubes na CNRD da CBF, e um FIDC específico para o São Paulo, com R$ 400 milhões captados.
O FIDC São Paulo foi utilizado para antecipar valores de contratos com a Globo, patrocínios e mensalidades do clube social. Nesse caso, o refinanciamento proporcionou condições mais vantajosas ao clube paulista, reduzindo significativamente o custo da dívida bancária, de CDI mais 10% para CDI mais 5%, com prazo de quatro anos.
Segundo Felipe Araújo, “estamos conectando o mercado financeiro tradicional com as novas necessidades do futebol brasileiro, trazendo soluções modernas e adaptadas à realidade dos clubes”. A Outfield, inclusive, estuda o lançamento de outro fundo voltado a litígios na câmara de arbitragem da FIFA, reforçando seu planejamento de expansão em diferentes frentes do setor esportivo.
Após a vitória do Flamengo por 1 a 0 sobre o Bahia, no sábado (10),…
Em uma partida marcada por reviravoltas e intensidade, o Vitória derrotou o Vasco por 2…
Na noite deste sábado (10), o Corinthians foi superado pelo Mirassol por 2 a 1,…
O Flamengo superou a pressão das arquibancadas e venceu o Bahia por 1 a 0…
O atacante Antony, atualmente emprestado ao Betis, vive uma fase singular em sua carreira. Revelado…
Durante um momento descontraído fora dos gramados, Lamine Yamal protagonizou uma cena curiosa ao ser…