Durante o 74º Congresso da Fifa, nessa sexta-feira (09), a entidade máxima do futebol anunciou uma reforma significativa em seu Código Disciplinar, visando ampliar as medidas de combate ao racismo dentro e fora das quatro linhas. Aprovado por unanimidade, o novo regulamento incorpora diretrizes mais severas, incluindo multas milionárias, possibilidade de derrota por W.O. e intervenções diretas da federação internacional nos casos mais graves.
Conforme destacou o presidente Gianni Infantino, “precisamos ser extremamente rigorosos com esse assunto”. Ele afirmou que, com a aprovação do novo arcabouço jurídico, a Fifa e suas associações-membro estarão mais capacitadas para enfrentar a discriminação racial de forma objetiva e eficaz.
“Não apenas multas e jogos com portões fechados, mas também partidas perdidas por W.O. caso um jogo precise ser interrompido devido a incidentes racistas”, afirmou o dirigente.
A principal novidade do documento é a incorporação ao artigo 15 do protocolo antidiscriminação em três etapas, anteriormente apresentado em 2024. Agora, esse procedimento passa a ter peso legal dentro do Código Disciplinar.
Ele determina que o jogador deve cruzar os braços em “X” para denunciar atos discriminatórios, gesto que, uma vez reconhecido pelo árbitro, pode levar à interrupção imediata da partida. Se a conduta racista persistir, o árbitro poderá aplicar uma suspensão temporária e, em último caso, decretar a derrota por W.O. da equipe envolvida.
Além disso, o valor das penalidades foi significativamente elevado. A multa máxima por casos de racismo passou a ser de 5 milhões de francos suíços, o equivalente a aproximadamente R$ 34 milhões. Essa cifra representa um aumento expressivo nas sanções financeiras, que anteriormente não eram especificadas com tal rigidez.
O novo código também estabelece que jogadores e oficiais terão papel ativo na identificação de infratores, facilitando sua remoção imediata dos estádios. Semelhantemente, confederações e federações nacionais filiadas à Fifa ficam obrigadas a adaptar seus próprios códigos disciplinares ao modelo agora estabelecido internacionalmente.
Outro ponto relevante da reforma é o fortalecimento da atuação da Fifa em casos onde a federação local se omitir ou agir com leniência. Nesses cenários, a entidade poderá recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) e intervir diretamente para garantir que medidas apropriadas sejam tomadas.
A medida foi anunciada junto a outras iniciativas de inclusão promovidas pela Fifa. Entre elas, está o reconhecimento informal da seleção de refugiadas afegãs, que agora poderá disputar amistosos e realizar treinamentos sob supervisão da entidade. Embora ainda não sejam oficialmente registradas, essas jogadoras ganham respaldo institucional para exercerem sua atividade esportiva.
Em meio à crescente pressão internacional por ações concretas contra o racismo, o novo Código Disciplinar surge como resposta contundente. “É uma mudança radical com o intuito de aprimorar a estrutura regulatória da Fifa e eliminar o abuso racista no futebol mundial”, concluiu Infantino.
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