Fernando Diniz em coletiva pela Seleção Brasileira (Foto: Thais Magalhães/CBF)
A recente contratação de Fernando Diniz como treinador do Vasco traz consigo mais do que mudanças no comando técnico. O anúncio, feito na sexta-feira (09), reacendeu as esperanças em São Januário e abriu uma possibilidade de reabilitação para Philippe Coutinho, jogador revelado pelas categorias de base do clube e que, apesar do carinho da torcida, enfrenta críticas intensas nas últimas semanas.
Após a derrota por 4 a 1 para o Puerto Cabello, pela Copa Sul-Americana, a pressão sobre o elenco aumentou consideravelmente. Embora seja um dos nomes mais prestigiados pelos torcedores, Coutinho passou a ser alvo de cobranças, principalmente em razão de seu desempenho oscilante e limitações físicas.
Coutinho, que soma cinco gols em 20 jogos na temporada, tem encontrado dificuldades para manter regularidade. Diversas lesões – no joelho, musculares e nas costas – afetaram sua sequência. “Não podemos esquecer que estamos falando de um jogador que, há pelo menos seis anos, não consegue fechar uma temporada com muitos jogos”, observou o comentarista Rodrigo Coutinho, do Sportv.
Para ele, o retorno ao futebol brasileiro tem relação direta com as limitações físicas que impediram o meia de se manter em alto nível no exterior.
Entretanto, para além das lesões, o próprio estilo de jogo do Vasco não favorece o camisa 10. De acordo com o ex-atacante Graffite, o modelo de jogo da equipe tem exigido que Coutinho atue distante da área adversária, obrigando-o a recuar e participar mais da construção no meio de campo.
“Quando você tem um jogador como Coutinho, tem que ter um sistema de jogo adaptado para ele”, afirmou Graffite. “Ele não pode buscar a bola longe do gol para ter que conduzir até o ataque.”
A crítica ao esquema tático adotado anteriormente também foi compartilhada por Eric Faria, que destacou a falta de um time moldado para as características técnicas do jogador. “Não adianta querer que Coutinho faça marcação pressão. Ele nunca fez isso nem quando era mais jovem”, pontuou.
Segundo ele, a chave para recuperar o melhor futebol do meia é adotar uma proposta baseada na posse de bola, como já ocorreu com atletas similares em outros clubes cariocas. “Ele precisa da bola no pé. Algo parecido com o que o Arrascaeta tem no Flamengo, o Almada no Botafogo e o Ganso no Fluminense de Diniz.”
Embora Diniz ainda não esteja liberado para comandar a equipe à beira do campo – o que só deve ocorrer na partida contra o Lanús, na Argentina –, sua filosofia ofensiva e centrada na valorização da posse pode ser um trunfo para recuperar o futebol de Coutinho. Até lá, Felipe Loureiro segue como técnico interino.
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