Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid (Foto: Susana Vera/Reuters)
A Confederação Brasileira de Futebol oficializou nesta segunda-feira (12) a contratação de Carlo Ancelotti como novo técnico da Seleção Brasileira. O italiano de 65 anos será o primeiro estrangeiro a comandar a equipe masculina principal, iniciando sua trajetória à frente do time no próximo dia 26 de maio. A estreia ocorrerá em 6 de junho, contra o Equador, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
A negociação foi conduzida por Diego Fernandes, representante da CBF, e resultou em um acordo firmado com o treinador, que estava no Real Madrid. Para assumir o comando da Seleção, Ancelotti aceitou uma redução considerável em sua remuneração.
Segundo o jornal espanhol As, o técnico recebia cerca de 11 milhões de euros anuais no clube espanhol — o equivalente a aproximadamente R$ 70 milhões. Já com a seleção, o contrato prevê ganhos de R$ 4 milhões por mês, totalizando R$ 48 milhões por ano. Isso representa uma renúncia de aproximadamente R$ 22 milhões em relação ao que ganharia caso mantivesse o vínculo com o Real Madrid.
A rescisão com o clube espanhol ocorreu de forma consensual, apesar de o treinador ainda ter um ano restante de contrato. Sua saída foi acertada após o último compromisso do time na La Liga, diante da Real Sociedad. A mudança de comando no Real já estava nos planos da diretoria madrilenha, que deve oficializar Xabi Alonso como sucessor.
A chegada de Ancelotti ocorre em meio a um cenário de reformulação. Ele substitui Dorival Júnior, demitido em março após 14 meses de trabalho. O desafio principal do novo comandante será liderar a seleção nas Eliminatórias da Copa de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, Canadá e México.
Reconhecido mundialmente por sua carreira vitoriosa, Ancelotti chega respaldado por títulos importantes. Em sua segunda passagem pelo Real Madrid, iniciada em 2021, conquistou duas edições da La Liga e três da Liga dos Campeões.
Contudo, na temporada atual, sua equipe enfrentou obstáculos: foi eliminada pelo Arsenal nas quartas de final da Champions League, perdeu a final da Copa do Rei para o Barcelona na prorrogação e está atrás do time de Hansi Flick no Campeonato Espanhol.
A nomeação do italiano marca um novo momento na história da Seleção. Conforme a CBF, trata-se de uma medida estratégica “determinada a recuperar o topo”. A escolha foi celebrada pela diretoria como um passo necessário diante dos últimos desempenhos da equipe nacional, que não conquista um título de Copa do Mundo desde 2002.
A transição também foi acompanhada de elogios ao perfil do treinador, que combina experiência, respeito no cenário internacional e capacidade de gestão de vestiários estrelados. “Determinados a recuperar o topo”, afirmou o presidente da entidade ao comentar a escolha de Ancelotti.
O novo treinador será apresentado de forma oficial antes da partida contra o Equador. A expectativa da CBF é de que o início do trabalho seja marcado por estabilidade e foco no desempenho em campo, afastando os episódios de instabilidade interna que antecederam sua chegada.
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