Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid (Foto: Reuters)
Após um longo período de indefinições, a Confederação Brasileira de Futebol oficializou nesta segunda-feira (12) a contratação de Carlo Ancelotti como novo treinador da Seleção Brasileira. A confirmação encerra um ciclo de incertezas que se estendeu por mais de dois anos, desde a saída de Tite após a Copa do Mundo de 2022.
O técnico italiano, que vinha comandando o Real Madrid, assume o posto deixado por Dorival Júnior, demitido em março deste ano após a derrota para a Argentina nas Eliminatórias da Copa. Ancelotti inicia sua trajetória na próxima semana, com a missão de reorganizar uma equipe que demonstrou instabilidade ao longo do atual ciclo mundialista.
Conforme informado pela CBF, o treinador se reunirá com Rodrigo Caetano, coordenador geral, e Juan, coordenador técnico, a fim de definir a lista de convocados para os duelos contra Equador e Paraguai, válidos pelas Eliminatórias. A convocação está marcada para o dia 26 de maio, com partidas previstas para acontecerem em Guayaquil e São Paulo.
“Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta. Juntos, escreveremos novos capítulos gloriosos do futebol brasileiro”, celebrou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
A chegada de Ancelotti representa, sobretudo, a concretização de um plano pessoal de Ednaldo Rodrigues. Desde dezembro de 2022, o dirigente já vislumbrava o italiano como o nome ideal para conduzir a seleção. No entanto, a permanência de Ancelotti no clube espanhol impediu um acerto imediato. Durante esse período, a CBF recorreu a soluções provisórias: Ramon Menezes comandou três amistosos como interino, enquanto Fernando Diniz assinou por um ano, em uma tentativa de aguardar a liberação do treinador europeu.
Contudo, a conjuntura se complicou. Ednaldo foi afastado por decisão judicial no fim de 2023, e, durante sua ausência, Ancelotti renovou com o Real Madrid até 2026. Com a volta do dirigente à presidência em janeiro de 2024, o planejamento precisou ser refeito. Diniz foi dispensado e Dorival Júnior contratado como técnico efetivo.
A passagem de Dorival, entretanto, foi marcada por resultados insatisfatórios, incluindo uma campanha decepcionante na Copa América e derrotas expressivas nas Eliminatórias. A sequência negativa levou à sua saída. Paralelamente, a temporada irregular do Real Madrid enfraqueceu a posição de Ancelotti na Espanha. O técnico acumulou reveses marcantes, como a goleada de 4 a 3 sofrida diante do Barcelona, e o clube merengue perdeu força na disputa pelo título nacional.
Ancelotti assume com a responsabilidade de resgatar a competitividade da equipe nacional, que não vence uma Copa do Mundo desde 2002. Seu primeiro desafio será estruturar o elenco para os compromissos de junho. A CBF vê sua chegada como o início de um novo ciclo que culminará na disputa do Mundial de 2026.
O acerto representa, igualmente, uma mudança histórica. É a primeira vez que um treinador europeu comandará a Seleção em uma Copa. Ao menos até o momento, a entidade demonstra confiança no perfil e na experiência do multicampeão italiano, apostando em sua capacidade de promover estabilidade e desempenho.
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