Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid (Foto: Reuters)
A chegada de Carlo Ancelotti ao comando da Seleção Brasileira tem gerado expectativas diversas entre os torcedores e especialistas. Entre os que analisaram o novo momento do time nacional está Muller. O ex-jogador reconheceu a competência do técnico italiano, mas demonstrou cautela quanto às reais possibilidades de sucesso do Brasil na próxima Copa do Mundo.
Durante sua participação no programa “Gazeta Esportiva”, Muller destacou que a equipe brasileira conta com nomes talentosos, contudo, ainda carece de um entrosamento sólido. Segundo ele, o conjunto segue desajustado, e isso pode pesar no desempenho em torneios mais exigentes. “O Brasil não tem um time. O Ancelotti não tem um tempo para formar o time em clube, como ele teve. É muito peso de um treinador, mas para um time leve”, afirmou.
O ex-atacante também chamou atenção para o impacto que a figura de Ancelotti pode causar dentro do grupo. Conforme avaliou, o treinador italiano hoje se sobressai até mesmo aos principais atletas da Seleção, o que pode gerar um desequilíbrio de protagonismo. “Até então, a prima-dona é o Ancelotti, e ele está fora de campo. Ele é maior do que os jogadores”, analisou Muller, expressando dúvidas sobre como isso influenciará o rendimento coletivo.
Embora veja a possibilidade do Brasil superar a fase de grupos, Muller não crê em uma campanha longa no mata-mata. “Sempre passou na fase de grupos, e vai passar (em 2026). No mata-mata, aí fica pelo caminho”, indicou. A declaração reflete a falta de confiança no desenvolvimento tático da equipe a tempo de enfrentar adversários mais fortes nas fases decisivas.
Aliás, Muller também comentou possíveis alterações no elenco com a chegada de Ancelotti. Nomes como Savinho e Bruno Guimarães, que vinham sendo utilizados com frequência, podem perder espaço. Em contrapartida, ele apontou que novos jogadores devem surgir nas próximas convocações, como o zagueiro Léo Ortiz, atualmente no Flamengo.
A Seleção volta a campo nos dias 5 e 10 de junho, quando enfrentará Equador, em Guayaquil, e Paraguai, na Neo Química Arena, pelas Eliminatórias. Atualmente, o Brasil ocupa a quarta posição na tabela, com 21 pontos, e mantém boas chances de garantir sua vaga antecipada na Copa. Ancelotti, que ainda finaliza seu trabalho no Real Madrid, estará à beira do campo nessas partidas.
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