De forma descontraída, Vinicius Júnior dança após marcar um gol pelo Real Madrid (Foto: Reprodução/Instagram)
A Netflix estreou nesta quinta-feira (15) o documentário “Baila, Vini”, produção que mergulha na trajetória de Vinicius Júnior, revelado pelas categorias de base do Flamengo e hoje um dos principais nomes do futebol mundial.
A obra percorre momentos marcantes dentro e fora de campo, evidenciando conquistas, desafios pessoais e, sobretudo, a relação construída com Carlo Ancelotti, seu atual treinador no Real Madrid e futuro comandante da Seleção Brasileira.
Gravado ao longo de um ano e meio, entre o meio de 2023 e o fim de 2024, o documentário reuniu 305 horas de imagens, incluindo material inédito captado pela própria equipe do jogador.
As filmagens ocorreram em sete países — Brasil, Espanha, Inglaterra, Estados Unidos, Catar, Marrocos e França — e contaram com depoimentos de 58 pessoas, como Ronaldo, Neymar, Roberto Carlos, Benzema, Casimiro, além de companheiros como Courtois, Rodrygo, Bellingham e Kroos.
A narrativa começa com a infância em São Gonçalo e acompanha desde os primeiros passos no Ninho do Urubu até o impacto causado no futebol europeu. A produção destaca o papel de Ancelotti no desenvolvimento do atleta, especialmente a partir de 2021, quando o técnico voltou ao Real Madrid.
“O Ancelotti me dá liberdade para fazer o que eu quero dentro de campo, mas sempre com responsabilidade”, afirma Vini em um dos trechos da entrevista.
Conforme explicado pelo treinador italiano no documentário, a estratégia foi garantir que o jogador atuasse com conforto no um contra um. “Fisicamente ele é uma máquina, o jogador mais relevante que o futebol tem atualmente”, disse Ancelotti, que assumirá a Seleção Brasileira até a Copa de 2026.
Ele inclusive já foi anunciado pela CBF e comandará os próximos confrontos nas Eliminatórias contra Equador e Paraguai, em junho.
Além das conquistas esportivas — incluindo duas Champions League, dois Mundiais de Clubes, duas LaLiga, uma Copa do Rei, duas Supercopas da Espanha e duas da Uefa — a produção também lança luz sobre aspectos íntimos do camisa 7. Cenas da rotina doméstica na Espanha, encontros com familiares e bastidores do clube espanhol revelam um Vini mais humano e próximo dos torcedores.
A obra também aborda, com sensibilidade, o episódio de racismo sofrido no estádio Mestalla, em 2023, quando torcedores do Valencia proferiram ofensas ao jogador. O impacto emocional da situação atingiu principalmente sua mãe, Fernanda Nascimento, e trouxe à tona o afastamento físico da família. A avó Nilza, por exemplo, só viajou de avião pela primeira vez em 2024, rumo à final da Champions.
Ainda que tenha conquistado prestígio na Europa, o atacante revelou que sua maior frustração até aqui está ligada à Seleção. Após a eliminação na Copa de 2022, ele se posicionou de forma crítica quanto ao rendimento coletivo. “Faz a falta”, resumiu sobre a ausência de entrega do grupo.
O documentário reforça, então, seu desejo de brilhar com a camisa do Brasil, justamente sob o comando de Ancelotti.
Por fim, “Baila, Vini” se apresenta como mais do que um retrato esportivo. É uma obra sobre identidade, resiliência e protagonismo. Com um olhar sensível e ao mesmo tempo técnico, revela como o garoto de origem humilde se transformou em um símbolo internacional do futebol brasileiro.
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