Atlético-MG (Foto: Divulgação/Atlético)
O Atlético-MG enfrenta uma situação financeira delicada, marcada pelo acúmulo de débitos relacionados à aquisição de diversos atletas desde a última janela de transferências. O clube mineiro, que investiu mais de R$ 150 milhões no início de 2025 em reforços, atrasou parcelas acordadas com pelo menos quatro clubes: Botafogo, Corinthians, Athletico-PR e Cuiabá.
Entre os casos mais relevantes está a negociação com o Botafogo pela compra do atacante Júnior Santos. Contratado em janeiro deste ano por R$ 48 milhões, o jogador ainda não teve suas parcelas devidamente quitadas.
A diretoria carioca, embora tenha sido procurada, optou por não se manifestar publicamente sobre o atraso. Conforme divulgado, o clube de Belo Horizonte não comentou o caso.
Semelhantemente, o Corinthians também recorreu à Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), vinculada à CBF, a fim de cobrar valores pendentes relacionados ao volante Fausto Vera. O atleta foi transferido na janela do meio do ano passado, em operação avaliada em R$ 22 milhões. A situação gerou insatisfação interna no clube paulista, que formalizou a reclamação nos órgãos competentes.
Outro impasse envolve o Athletico-PR. O presidente Mario Celso Petraglia tornou pública a inadimplência do Atlético em relação ao atacante Cuello. Em um áudio vazado, Petraglia afirmou que nenhuma parcela havia sido paga até o momento. O valor total da transação foi de aproximadamente US$ 6 milhões, equivalentes a cerca de R$ 36 milhões no câmbio da época do acordo.
A situação com o Cuiabá também segue indefinida. O Dourado vendeu o atacante Deyverson por R$ 4,5 milhões, porém o pagamento da primeira prestação ainda não foi efetivado, o que motivou o clube mato-grossense a igualmente recorrer à CNRD. Houve tentativa de acordo extrajudicial, mas sem sucesso.
Além dos problemas com repasses aos clubes, o Atlético também enfrentou atraso no pagamento de salários aos jogadores no mês de abril. O cenário ocorre em meio à expectativa da divulgação do balanço financeiro da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), prevista para esta sexta-feira (16), no portal da transparência da instituição.
A apresentação oficial dos números, que seria realizada em entrevista com o CEO Bruno Muzzi, foi cancelada sob a justificativa de que a auditoria já havia consolidado as informações.
A atual condição financeira da equipe contrasta com a intensa movimentação do início do ano. Além de Júnior Santos, Vera, Cuello e Deyverson, o clube também adquiriu Rony (R$ 38 milhões), Lyanco (R$ 27 milhões), Ivan Roman (R$ 11,4 milhões), Alonso (R$ 6 milhões), Robert (R$ 3 milhões) e Natanael (R$ 7 milhões), totalizando uma das maiores janelas de contratações em valor do futebol brasileiro.
Por ora, nem os dirigentes alvinegros nem os representantes das equipes credoras sinalizaram medidas mais drásticas, mas o impasse, que afeta a credibilidade do Atlético no mercado, segue sem solução imediata.
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