Alessandro Barcellos é reeleito presidente do Internacional - Foto: divulgação/Internacional
O empate em 1 a 1 com o Mirassol, no Beira-Rio, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro, provocou forte reação do presidente do Internacional. Alessandro Barcellos fez duras críticas à arbitragem comandada por Wagner do Nascimento Magalhães e ao VAR operado por Rodrigo D’Alonso Ferreira, após um lance que gerou revolta entre os torcedores e dirigentes do clube gaúcho.
O episódio contestado ocorreu no segundo tempo da partida. Aos 20 minutos, Romero cruzou para Wesley, que cabeceou em direção ao gol. A bola, no entanto, bateu no braço estendido do lateral Reinaldo dentro da área, e mesmo assim a penalidade não foi marcada.
“Um pênalti claríssimo, uma mão aberta, esticada. A bola bate na mão, mas nem o VAR nem o árbitro foram capazes de marcar. Isso interfere no resultado da partida”, declarou Barcellos, visivelmente contrariado.
O mandatário colorado reforçou que os erros de arbitragem têm sido constantes e que o acúmulo dessas falhas gera desgaste. “É um tema que cansa”, afirmou. Conforme ele, o clube não se calará diante de injustiças: “Não é para justificar resultado. Se tivéssemos vencido, estaria aqui falando a mesma coisa”, acrescentou o dirigente, que lamentou os prejuízos em um calendário apertado.
A crítica também foi repercutida oficialmente pelo clube. Em suas redes sociais, o Inter divulgou o vídeo do lance e publicou: “Lances assim mudam a história do jogo. E seguem passando impunes. O Sport Club Internacional seguirá contribuindo com o debate e as ponderações por melhorias urgentes na arbitragem do futebol brasileiro”.
Além da indignação com a condução da partida, Barcellos utilizou o espaço na zona mista para ampliar a discussão. O dirigente também abordou o processo eleitoral da CBF, classificando-o como “viciado” e excludente. “Mais uma vez, os clubes ficaram em segundo plano. Quem faz o futebol brasileiro são os clubes, e não as federações. Mas são elas que decidem o futuro do futebol”, disparou.
Segundo o presidente, a falta de transparência nas decisões da entidade é alarmante. Ele apontou que nem mesmo há garantias sobre a realização do pleito para a escolha do novo mandatário, devido a disputas judiciais. Nesse contexto, revelou que o Inter, juntamente com mais de 30 clubes das Séries A e B, tem se articulado com o objetivo de transformar o sistema político do futebol nacional.
O resultado diante do Mirassol fez o Inter cair na classificação do Brasileirão, somando agora 10 pontos e ocupando a 15ª colocação. O time volta a campo na quinta-feira (22), às 19h, quando enfrenta o Maracanã-CE pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil.
A partida será realizada no estádio Orlando Scarpelli, em Santa Catarina, e o Colorado tem a vantagem do empate, já que venceu por 1 a 0 no confronto de ida.
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