Tiago Leifert (Foto: Reprodução/Instagram)
Na última partida da Libertadores, o Palmeiras superou o Bolívar por 2 a 0, garantindo sua liderança no grupo e mantendo o bom momento da equipe. A vitória, construída ainda no primeiro tempo, refletiu a sequência positiva do Verdão, que venceu 12 dos últimos 13 jogos disputados. No entanto, apesar da ótima fase, o técnico Abel Ferreira aproveitou a entrevista coletiva para desabafar sobre as críticas recebidas por ele e seus jogadores em meses anteriores, destacando a postura da mídia esportiva no Brasil.
Abel criticou o que chamou de “extremismo nas avaliações”, argumentando que, mesmo com o sucesso nas competições, as críticas não cessaram. Para o treinador, existe uma cultura no futebol brasileiro que explora oscilações de desempenho de maneira exagerada, contribuindo para a pressão sobre jogadores e comissão técnica. “A crítica é válida, mas quando exagera, contribui para um treinador cair”, afirmou o técnico português.
A fala de Abel repercutiu nas redes sociais e foi tema de uma live no YouTube realizada por Tiago Leifert. O jornalista comentou sobre o tratamento da imprensa esportiva com o treinador palmeirense, relembrando situações similares envolvendo Roger Machado no Internacional. Segundo Leifert, Machado foi elogiado pela possibilidade de assumir a Seleção Brasileira em determinado momento, mas, após um período de instabilidade no Colorado, as críticas se intensificaram rapidamente.
Para Leifert, essa abordagem extrema facilita o trabalho da mídia, que se aproveita de manchetes sensacionalistas para atrair cliques. “Essa responsabilidade é dos torcedores e da imprensa. A manchete de ‘crise’ gera mais engajamento, é mais fácil ir para esses extremos do que buscar um caminho do meio”, afirmou o jornalista. Ele ainda destacou que esse tipo de cobertura contribui para a queda de treinadores, simplificando as pautas para os veículos de comunicação.
O jornalista ainda criticou o espaço dado para situações superficiais, como pichações em muros de centros de treinamento. Segundo ele, episódios como esses são explorados pela imprensa de forma exagerada, apenas para gerar urgência e sensação de crise. “O sonho do jornalista médio era um muro pichado. Dão muito espaço para isso. Qual a justificativa editorial para colocar na capa um muro pichado? Não tem. Muro pichado é vandalismo, é crime. Uma torcida de milhões, dois saem para pichar, e o jornalista coloca na capa porque é fácil, é mole, gera urgência, gera crise”, disparou Leifert.
As falas de Tiago Leifert geraram debate nas redes sociais, com internautas discutindo a responsabilidade da mídia esportiva no clima de instabilidade de clubes e técnicos. A crítica levantada por Abel Ferreira e endossada por Leifert trouxe à tona a reflexão sobre o papel da imprensa no futebol brasileiro e os efeitos das manchetes sensacionalistas no trabalho das comissões técnicas.
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