Mauro Cezar - Foto: Reprodução/Jovem Pan
Na mais recente coluna publicada por Mauro Cezar Pereira no UOL Esporte, o jornalista critica duramente o atual modelo de atuação dos árbitros no futebol brasileiro, especialmente no que se refere ao uso do árbitro assistente de vídeo.
Conforme seu posicionamento, há uma superexposição dos profissionais do apito, provocada sobretudo pelo espaço concedido aos comentaristas de arbitragem nas transmissões. Segundo ele, isso acaba gerando um status indevido aos árbitros, que, ao invés de atuarem com discrição, tornaram-se figuras centrais em muitos jogos.
Nesse sentido, o colunista observa que a criação do VAR intensificou esse cenário. Para ele, os árbitros de vídeo não apenas ultrapassam os limites de sua função, mas também tentam “convencer” o juiz de campo a seguir suas interpretações, influenciando diretamente nas decisões — e, por vezes, provocando equívocos.
“Interferem além da conta”, afirmou Mauro Cezar, sugerindo que esse comportamento revela um desejo por protagonismo, incompatível com a função técnica e auxiliar do recurso eletrônico.
Aliás, as recentes sugestões levadas pela comissão nacional de clubes à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foram vistas de forma positiva pelo comentarista. Mauro Cezar considera que as propostas “ferem diretamente” essa vocação intervencionista do VAR no Brasil.
Ele destacou especialmente três medidas: a primeira seria cortar a comunicação entre o árbitro de campo e o VAR assim que o juiz se aproximar do monitor, o que, em sua análise, impediria interferências subjetivas e daria mais autonomia à decisão final.
A segunda sugestão limita a dois minutos o tempo que a cabine do VAR tem para encontrar eventuais irregularidades após um gol. Se algo relevante não for encontrado nesse intervalo, presume-se que a infração não foi clara o suficiente para justificar anulação.
Já a terceira proposição determina que apenas infrações ocorridas até 25 segundos antes do gol possam ser analisadas, reduzindo o campo temporal da checagem.
A discussão em torno dessas mudanças ocorreu em um encontro entre a comissão de clubes e Rodrigo Martins Cintra, responsável pelo setor de arbitragem da entidade. O grupo envolvido nesse debate reúne representantes de nove clubes: São Paulo, Flamengo, Fortaleza, Vasco, Internacional, Botafogo-SP, Volta Redonda, Maringá e ASA.
O objetivo do encontro foi não apenas apresentar as ideias, mas também avaliar a viabilidade de implementação dentro das normas vigentes do protocolo do VAR.
Segundo Mauro Cezar, as medidas seriam “um enorme progresso” para o futebol nacional, pois trariam mais celeridade e menos protagonismo aos árbitros de vídeo. Afinal, conforme ele pontua, é preciso restabelecer os árbitros como figuras secundárias no espetáculo, com foco na condução imparcial e objetiva das partidas.
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