Leila Pereira durante coletiva do Palmeiras (Foto: Reprodução)
Na mais recente movimentação política que envolveu clubes do futebol brasileiro e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Palmeiras se destacou por uma postura divergente. Enquanto 32 dos 40 clubes das Séries A e B se uniram para assinar um manifesto organizado pela Liga Forte União (LFU), que cobrava mudanças estruturais na entidade, o clube paulista, presidido por Leila Pereira, recusou-se a aderir ao documento.
O manifesto exigia alterações significativas, como a reformulação do processo eleitoral da CBF, maior participação dos clubes nas assembleias, criação de uma liga independente, profissionalização da arbitragem e implantação de regras de Fair Play Financeiro.
Na coluna intitulada “Leila Pereira, a rainha do Parque”, publicada na terça-feira (20), Juca Kfouri teceu duras críticas à presidente palmeirense. O jornalista apontou a dirigente como alguém que adota uma conduta autoritária e isolacionista dentro do cenário esportivo nacional, demonstrando pouca disposição para dialogar com outros dirigentes do futebol brasileiro.
“Ela revelou mais uma vez nos últimos dias sua face mais característica, a autoritária”, afirmou. Para Kfouri, Leila prefere priorizar os interesses empresariais em detrimento dos esportivos, colocando sua relação com o banco que preside acima da coletividade que o futebol exige.
O colunista ainda destacou que o apoio ao nome de Samir Xaud está atrelado a interesses que vão além das quatro linhas, envolvendo preocupações judiciais que, segundo ele, interessariam diretamente ao setor financeiro no qual ela atua.
Outro ponto levantado por Juca foi a surpreendente aproximação de Leila com John Textor, dono da SAF do Botafogo e figura polêmica no futebol brasileiro. Segundo o colunista, essa aliança reflete o pragmatismo político da mandatária do Palmeiras, que, quando julga necessário, é capaz de se unir a quem for para proteger seus próprios objetivos.
“Até de se unir a John Textor foi capaz”, ironizou Kfouri, ao abordar a falta de alinhamento da dirigente com o restante dos clubes da elite nacional.
O título da coluna também carrega um tom crítico. Kfouri faz um paralelo entre Roberto Rivellino, chamado de “Reizinho do Parque” na década de 1960, e Leila Pereira, que ele classifica como “rainha do Parque”, em referência ao atual Allianz Parque, antigo Parque Antarctica.
No entanto, o uso do termo carrega uma conotação negativa. Para o jornalista, diferentemente da reverência carismática que cercava Rivellino, a presidente palmeirense representa uma centralização de poder pouco afeita ao espírito democrático que se espera no futebol. “Rainha do Parque, em tempos do Príncipe Neymar, está longe de sê-lo”, conclui.
A atuação de Leila Pereira na presidência do Palmeiras, conforme exposto nas matérias consultadas, revela uma liderança marcada por decisões que nem sempre encontram respaldo coletivo entre os clubes.
Ao se posicionar contra o manifesto da LFU e apoiar Samir Xaud, Leila reafirma seu estilo de gestão autônomo, ainda que controverso. Suas ações, entretanto, têm reflexos diretos nas articulações políticas do futebol nacional, o que reforça sua relevância — e polarização — no cenário esportivo atual.
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