Yuri Alberto pelo Corinthians (Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians)
Na noite de quarta-feira (21), o Corinthians confirmou sua presença nas oitavas de final da Copa do Brasil ao derrotar o Novorizontino por 1 a 0, na Neo Química Arena. Apesar da vitória, o desempenho da equipe voltou a preocupar, reforçando dúvidas sobre a consistência do trabalho comandado por Dorival Júnior.
O único gol da partida surgiu nos acréscimos da etapa final, com Yuri Alberto decidindo mais uma vez em momento crítico. Contudo, o placar não refletiu uma atuação convincente. Aliás, o time terminou o duelo com apenas três finalizações no alvo, evidenciando, novamente, as dificuldades criativas que vêm marcando a temporada corintiana.
Mesmo jogando em casa e com a vantagem da partida de ida, vencida em Novo Horizonte, o Corinthians apresentou uma atuação apática. A ausência de Rodrigo Garro e Memphis Depay comprometeu o setor de criação, e a tentativa de improvisar Raniele em uma função mais adiantada não surtiu o efeito desejado.
“Raniele como armador foi uma decisão difícil de entender”, pontuou a coluna de Milton Neves, do UOL, ao criticar a escolha tática do treinador, ainda que reconhecendo os desfalques enfrentados. O meio-campo, que já vinha oscilando, mostrou-se desorganizado e pouco produtivo, limitando a fluidez do jogo.
A análise publicada no ge enfatiza que o custo mensal do elenco ultrapassa os R$ 20 milhões, o que acentua o contraste entre investimento e desempenho atual. O time, que conquistou o Campeonato Paulista com entrega e intensidade, agora parece sentir os efeitos do desgaste físico e emocional daquela campanha.
Segundo o próprio Dorival, há carência de “criação mais efetiva” no setor ofensivo, algo que se torna cada vez mais evidente conforme os jogos passam.
A defesa, por outro lado, tem mantido certa solidez, chegando ao terceiro jogo consecutivo sem sofrer gols. Apesar disso, a incapacidade de transformar domínio territorial em chances claras de gol preocupa. O próprio técnico evitou colocar nos possíveis retornos de Garro e Memphis a única solução para a falta de inspiração coletiva.
O alívio pela classificação não esconde os sinais de alerta. Conforme apontado na análise do UOL, o calendário brasileiro impõe desafios constantes, e “atuar no limite” não será suficiente nos próximos compromissos.
“O time esteve bagunçado, desconectado e, em alguns momentos, completamente desorganizado”, escreveu Milton Neves, chamando atenção para a necessidade urgente de reequilíbrio tático e técnico.
O Corinthians terá que reencontrar o padrão de jogo apresentado durante o mata-mata do Paulistão, a fim de competir em alto nível nas frentes que ainda disputa. Afinal, logo as competições entrarão em um estágio mais decisivo, e o time precisará responder com mais do que apenas esforço pontual para manter vivo seu planejamento de temporada.
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