Mauro Cezar - Foto: Reprodução/Jovem Pan
A atuação de Estêvão na vitória do Palmeiras por 3 a 0 sobre o Ceará, na quinta-feira (22), no Allianz Parque, reforçou o talento do jovem atacante em sua fase final no futebol brasileiro. O confronto, válido pela terceira fase da Copa do Brasil, classificou o time paulista às oitavas de final, graças principalmente à performance decisiva do camisa 41, autor de dois gols e destaque absoluto da partida .
Apesar do primeiro tempo travado, foi na etapa complementar que o Verdão deslanchou. Aos 21 minutos, o árbitro Anderson Daronco assinalou pênalti em Estêvão após revisão do VAR, que identificou um toque de Dieguinho em seu pé de apoio.
O próprio atleta cobrou, parou no goleiro Fernando Miguel, mas marcou no rebote. Três minutos depois, anotou um golaço ao driblar o marcador e acertar o ângulo. A despedida começa a tomar forma a cada partida, visto que o atacante está com saída prevista para o Chelsea ao final do Mundial de Clubes.
Apesar do desempenho brilhante, a análise do jornalista Mauro Cezar Pereira, colunista do UOL, lança luz sobre um ponto crucial na trajetória do jogador: a adaptação ao futebol europeu. Segundo ele, embora o jovem seja dotado de qualidade técnica incontestável, carrega vícios herdados do ambiente brasileiro que poderão comprometer seu rendimento no futebol inglês.
Na visão do colunista, o pênalti marcado a favor de Estêvão é um reflexo de um comportamento recorrente no Brasil: “Não houve falta, não houve pisão, não houve pênalti”, afirmou, ao classificar a jogada como simulada. “Forçar penalidades no Brasil compensa”, completou. Para Mauro, isso cria uma cultura na qual jogadores talentosos, em vez de confiar em sua habilidade, tentam ludibriar o árbitro.
Ao abordar o estilo de arbitragem mais rígido da Premier League, ele alerta: “Na Inglaterra, jogador cai cai não é bem visto”. Por isso, defende que Estêvão “precisará ser reeducado e deixar o mau hábito”, caso queira alcançar sucesso em sua nova equipe.
O Chelsea, conhecido por exigir intensidade e disciplina tática, oferecerá um ambiente contrastante ao jovem atacante. Estêvão, revelado pelas categorias de base do Palmeiras, demonstrou capacidade de decisão, como evidenciado pelos números: além dos gols contra o Ceará, soma atuações decisivas no Brasileirão e na Libertadores.
Contudo, conforme observa Mauro Cezar, a mudança de cultura de arbitragem e estilo de jogo exige ajustes não apenas técnicos, mas sobretudo comportamentais.
A análise do VAR disponibilizada pela CBF indica que houve de fato contato, com impacto no pé do palmeirense. Contudo, o debate sobre a legitimidade da penalidade só reforça o argumento central de Mauro: mais que talento, a transição para a Europa demanda comportamento competitivo compatível com o contexto do futebol inglês.
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