Renato Paiva em ação pelo Botafogo em 2025 (Foto: Vitor Silva/Botafogo)
A eliminação do Botafogo na terceira fase da Copa do Brasil, mesmo com a derrota por 1 a 0 para o Capital-DF na quarta-feira (22), foi relativizada pelo técnico Renato Paiva. Afinal, apesar do revés, o clube garantiu a classificação às oitavas de final graças à vantagem de quatro gols obtida no jogo de ida.
Entretanto, o desempenho fraco dos atletas que iniciaram o confronto no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, gerou repercussão.
Com apenas Alex Telles entre os titulares no time inicial, Paiva optou por preservar a maioria dos jogadores com mais minutos em campo, visando o confronto pela Libertadores contra a Universidad de Chile, na terça-feira (27). A escalação, considerada por muitos como excessivamente modificada, suscitou questionamentos da torcida, mas foi prontamente defendida pelo treinador.
Renato Paiva foi direto ao justificar a atuação do elenco alternativo. Segundo ele, a equipe sentiu a falta de ritmo e entrosamento, o que refletiu no rendimento coletivo.
“Foi um jogo normal para uma equipe toda mudada. Um conjunto grande de jogadores sem ritmo de jogo, sem confiança para competir. A forma física caiu ao longo da partida, porque não estão habituados a este andamento”, explicou.
Além disso, o treinador português fez questão de lembrar críticas recentes, como as que recebeu após o clássico contra o Flamengo, quando foi chamado de “covarde” por não realizar mais substituições.
“Em vez de me chamarem de covarde, como no último contra o Flamengo, talvez hoje tenham entendido porque tomei algumas decisões”, afirmou.
Ainda que reconheça que não aprecia realizar “revoluções” no elenco, Paiva ressaltou que a decisão de preservar titulares foi tomada com base em um planejamento técnico minucioso.
“Não gosto dessas mudanças drásticas, mas era necessário. O resultado do primeiro jogo e o desgaste de alguns atletas nos levaram a poupar. Era importante descansar quem vem tendo muitos minutos”, explicou, referindo-se também ao lateral Marçal, poupado por conta de um desconforto físico.
Ele também esclareceu a manutenção parcial de Alex Telles em campo, revelando que a intenção foi dividir a carga de esforço com Vitinho. “Decidimos que Marçal não estava apto. Então demos um pouco de tempo para o Telles e depois dividimos com o Vitinho”, concluiu.
Apesar da derrota e da repercussão, o foco de Renato Paiva está claro: a partida contra a Universidad de Chile. A classificação na Copa do Brasil foi assegurada, mas os olhos agora se voltam para o torneio continental. A gestão do elenco visa, primordialmente, garantir o melhor desempenho possível na competição internacional, conforme o planejamento do clube para a temporada.
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