Palmeiras

A declaração do presidente da Federação Paulista direcionada a Leila Pereira

A recente liberação da Arena Barueri para partidas oficiais reacendeu a tensão entre a Federação Paulista de Futebol (FPF) e o Palmeiras. O episódio ganhou notoriedade após a presidente do clube, Leila Pereira, acusar a FPF de represália política, supostamente motivada por seu posicionamento durante o processo eleitoral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF, negou qualquer retaliação e afirmou respeitar a postura da dirigente alviverde.

Segundo Bastos, a Arena Barueri está novamente autorizada a receber público desde a manhã de sexta-feira (23), após a concessionária apresentar um plano de ação para garantir a segurança dos torcedores. “Sempre tivemos uma ótima relação com a presidente Leila e com o Palmeiras. E respeito sua posição política na eleição da CBF”, declarou o dirigente, ao comentar o retorno do estádio às atividades regulares.

A controvérsia teve início quando a Arena solicitou que jogos fossem realizados sem público, por conta de obras no local. Contudo, a FPF aplicou o regulamento que proíbe partidas sem torcida nos campeonatos da entidade, resultando na interdição da praça esportiva. Leila entendeu a medida como uma resposta ao seu apoio à candidatura de Samir Xaud, opositor de Bastos na CBF.

Enquanto a dirigente reforça a narrativa de retaliação, a FPF afirma que a medida foi técnica. Conforme a entidade, outras arenas também foram interditadas recentemente, o que, segundo Bastos, demonstra que o processo ocorre de forma regular e impessoal. A liberação parcial para público reduzido seguiu um plano que inclui controle de acessos e divisórias físicas entre torcidas.

O caso ganhou ainda mais repercussão quando se soube que o Palmeiras já havia realizado um jogo feminino sem público, no dia 14 de maio, o que a FPF interpretou como descumprimento do regulamento. Até o momento, não houve definição sobre sanções, mas a situação segue sendo analisada pelos órgãos competentes.

Assim sendo, a liberação da Arena Barueri não encerra o embate político. A fala de Bastos, embora conciliadora, evidencia um conflito institucional mais amplo, em que decisões técnicas são constantemente interpretadas sob a ótica das disputas por poder nos bastidores do futebol brasileiro.

Paula Mattos

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