Renato Paiva pelo Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
Renato Paiva, atual treinador do Botafogo, foi direto ao comentar sobre a possível chegada de Wendel ao clube. Questionado sobre o andamento das negociações, o comandante evitou se aprofundar no tema e reforçou que essa responsabilidade não faz parte de suas atribuições.
“O clube já se manifestou, não é uma área minha. A minha é do treino, é do jogo e dos jogadores que cá estão. O Wendel não é meu jogador, não é nosso jogador e portanto, lamento. O clube é aquele que tem que se pronunciar e já se pronunciou”, afirmou o técnico.
A declaração foi feita após a partida contra o Capital-DF, em que o time carioca foi derrotado por 1 a 0, mas mesmo assim garantiu vaga nas oitavas da Copa do Brasil devido à vantagem construída no confronto de ida.
Paiva optou por uma escalação praticamente toda reserva, justificando a decisão pela necessidade de preservar os principais atletas para o duelo da próxima terça-feira (27), pela Libertadores, diante da Universidad de Chile.
Segundo ele, muitos jogadores estavam sobrecarregados fisicamente e não poderiam ser expostos a mais um confronto em sequência. “Descansar os jogadores era muito importante para nós, isso não há dúvida nenhuma”, destacou o treinador, que também revelou que o lateral Marçal foi poupado por sentir um incômodo durante os treinos, o que justificou a presença de Alex Telles entre os titulares.
Renato Paiva aproveitou a coletiva para rebater críticas anteriores de torcedores, que o haviam acusado de covardia por não realizar mais substituições em partidas passadas, como no clássico contra o Flamengo. Segundo o técnico, a atuação dos reservas diante do Capital-DF comprova a falta de ritmo e de entrosamento entre os jogadores menos utilizados.
“Foi um jogo normal de uma equipe toda mudada, com um conjunto grande de jogadores sem ritmo de jogo e sem confiança para competir. Depois, ao longo do jogo, a forma física vai abaixando porque eles não estão habituados”, comentou.
“Em vez de me chamarem de covarde, como por exemplo no último contra o Flamengo, talvez hoje tenham entendido porque não tomo algumas decisões. Porque o Botafogo e o bem do clube estão acima de tudo”, completou Paiva.
A decisão de utilizar uma formação alternativa, aliás, fez parte de um planejamento estratégico para priorizar a sequência na principal competição continental. “Não gosto dessas revoluções (mudar a equipe inteira), mas tinha que fazer pelo planejamento jogo a jogo que fizemos”, afirmou o técnico, admitindo que a escolha visou preservar a competitividade do elenco principal para o confronto decisivo da próxima semana.
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