Atuando na terceira divisão do futebol inglês durante a temporada 2024/2025, o Wrexham AFC conseguiu uma façanha comercial notável ao registrar R$ 97 milhões em receitas provenientes de patrocínio e publicidade. Esse valor colocou o clube galês à frente de 12 dos 16 times da Série A do Campeonato Brasileiro com dados financeiros divulgados referentes ao ano de 2024.
Esse desempenho ganha ainda mais destaque considerando que o time, que recentemente garantiu o acesso à Championship, segunda divisão da Inglaterra, só estará presente na competição a partir de agosto. Os únicos clubes brasileiros que apresentaram receitas superiores foram Flamengo (R$ 323 milhões), Corinthians (R$ 254 milhões), Palmeiras (R$ 150 milhões) e São Paulo (R$ 113 milhões).
A ascensão do Wrexham no cenário esportivo internacional está diretamente relacionada à aquisição do clube pelos atores Ryan Reynolds e Rob McElhenney, em 2021. Desde então, a instituição passou por uma transformação estrutural, convertendo-se em um produto de alcance global. Como resultado, o valor de mercado da equipe cresceu 5.000% e as receitas comerciais saltaram 155% na comparação com o ciclo anterior.
Esse crescimento foi estimulado por uma estratégia de marketing centrada em entretenimento e conexão emocional com os torcedores. A série documental Welcome to Wrexham, amplamente divulgada nas plataformas de streaming, contribuiu significativamente para a projeção da marca. Além disso, o clube investiu na reformulação do estádio e adotou um modelo de gestão voltado ao relacionamento e à experiência do público.
Mesmo sem figurar entre os principais clubes da Inglaterra, o Wrexham conseguiu receitas maiores do que equipes brasileiras de grande expressão. Conforme o gráfico apresentado na página 3 do relatório da Poder360, o time galês superou em valores clubes como Santos (R$ 89 milhões), Atlético-MG (R$ 83 milhões), Fluminense (R$ 78 milhões), Internacional (R$ 75 milhões), Grêmio (R$ 65 milhões), Vasco (R$ 59 milhões) e Cruzeiro (R$ 58 milhões).
Times como Bahia, Vitória, Fortaleza, Sport e Ceará também registraram faturamentos inferiores.
É importante destacar que Botafogo, Juventude e Mirassol não divulgaram seus balanços, enquanto o Red Bull Bragantino mantém sua política de confidencialidade quanto às receitas de patrocínio e publicidade, o que impossibilita comparações diretas com essas equipes.
O caso do Wrexham evidencia, primordialmente, o poder da profissionalização e do posicionamento de marca no futebol contemporâneo. Embora o clube atue fora da elite do esporte europeu, ele demonstra que é possível obter resultados financeiros expressivos a partir de uma abordagem bem definida e focada em engajamento global.
Assim, o contraste com a realidade dos clubes brasileiros revela a necessidade de ampliação das fontes de receita e modernização das estratégias de marketing esportivo no país.
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