Carlo Ancelotti como técnico da Seleção Brasileira de Futebol (Foto: CBF/Rafael Ribeiro)
Carlo Ancelotti desembarcou no Brasil na noite de domingo (25) e já iniciou sua trajetória à frente da seleção brasileira com uma abordagem voltada à aproximação com o cenário local. O técnico italiano, que firmou contrato com a CBF até a próxima Copa do Mundo, estabeleceu que fixará residência no país ao longo de todo o período.
Entretanto, ainda não foi definido se toda a sua comissão técnica seguirá a mesma diretriz, ou se participará apenas nos momentos de convocação.
Apesar de sua origem europeia, Ancelotti deixa claro que não pretende atuar de forma alheia ao futebol nacional. “Quero entender a fundo o futebol brasileiro, não apenas treiná-lo”, afirmou o técnico em conversa com dirigentes da entidade.
Conforme seu planejamento, após os jogos contra Equador e Paraguai, previstos para a data Fifa de junho, ele pretende realizar visitas a centros de treinamentos e estádio. Seria com o objetivo de assistir a partidas do Campeonato Brasileiro e manter contato direto com os profissionais que atuam nos clubes, a fim de desenvolver um intercâmbio técnico constante.
A Confederação Brasileira de Futebol aproveita a chegada de Ancelotti como oportunidade de ampliar a integração entre as categorias da seleção. Já está em curso um projeto para criar um canal de comunicação direta entre o treinador da equipe principal e os técnicos das divisões de base, como Ramon Menezes (sub-20), Dudu Patetuci (sub-17) e o futuro comandante do sub-15, ainda a ser contratado.
Esse modelo de articulação conta com o aval de Rodrigo Caetano, coordenador da seleção, e visa não apenas à continuidade do trabalho técnico, mas também ao compartilhamento de métodos e dados estratégicos entre as diferentes faixas etárias do futebol nacional.
A presença constante de Ancelotti em território brasileiro tem como meta não apenas a observação de talentos e o acompanhamento de atletas, mas também o fortalecimento do diálogo entre a CBF e os clubes. A iniciativa é vista como essencial pela entidade para alinhar expectativas e otimizar a preparação da seleção rumo ao próximo Mundial.
Inegavelmente, essa imersão representa uma estratégia inédita na história recente da seleção. A escolha de um treinador estrangeiro que assume uma postura ativa no país, com disposição para adaptar-se à cultura local e aprender com ela, demonstra uma guinada metodológica na condução do futebol brasileiro.
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