Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid (Foto: Susana Vera/Reuters)
Ao longo de uma trajetória marcada por conquistas em alguns dos maiores clubes do futebol europeu, Carlo Ancelotti acumulou experiências com inúmeros jogadores brasileiros. De acordo com o próprio treinador, foram 34 atletas do país que trabalharam sob seu comando, com desavenças apenas com um deles.
Em entrevista concedida recentemente ao Globo Esporte, o atual técnico da Seleção Brasileira afirmou: “Treinei 34. Se penso em um problema com alguém, creio que não. Só tive com um, mas não digo quem é”.
Segundo Ancelotti, os brasileiros costumam ser atletas com elevado nível técnico e destacada humildade pessoal. “O brasileiro tem um bom caráter, na minha opinião. É tranquilo, humilde, a maioria”, afirmou. Ele ainda citou Ronaldo como o mais talentoso tecnicamente, Cafu como o mais profissional e revelou afeição por Éder Militão e Vini Jr., que classificou como “muito humildes”.
Apesar da omissão do nome por parte do treinador, a imprensa e os torcedores rapidamente resgataram o episódio mais emblemático envolvendo um brasileiro sob seu comando: a passagem de Rivaldo pelo Milan. Conforme relatado no livro Liderança Tranquila, de autoria do próprio Ancelotti, houve um episódio marcante em que o então camisa 11 se recusou a iniciar uma partida no banco de reservas.
O confronto era válido pela Champions League, e Rivaldo, recém-chegado do Barcelona após vencer a Copa do Mundo, não aceitou a decisão técnica e abandonou a concentração. “Rivaldo, você tem de ir para o banco. Ele simplesmente se levantou e foi para casa”, relembrou o treinador italiano no livro.
Embora tenha voltado atrás e aceitado a reserva naquela ocasião, o atacante nunca conseguiu se firmar como titular absoluto. Atuou por apenas 18 meses no clube e rescindiu seu contrato em janeiro de 2004.
Outra possibilidade levantada foi a de Leonardo, com quem Ancelotti teve um atrito não como atleta, mas enquanto dirigente do Paris Saint-Germain. O desentendimento aconteceu durante a temporada 2012/2013. Leonardo, então diretor esportivo do clube francês, comunicou ao técnico que ele poderia ser demitido caso perdesse uma partida.
A postura foi mal recebida por Ancelotti, que relatou no livro que, embora a equipe tenha vencido o jogo, a confiança entre ele e a diretoria nunca mais foi a mesma. “Leonardo era meu amigo, ou ao menos eu acreditava nisso. Mas ele não me deu qualquer explicação por que tinha me tratado daquele jeito”, revelou.
Entre os nomes que passaram pelas mãos do italiano estão atletas das mais diversas gerações e posições, como Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Dida, Marcelo, Thiago Silva, Richarlison e Vinicius Júnior. As experiências aconteceram em clubes como Milan, Real Madrid, Paris Saint-Germain, Bayern de Munique, Napoli, Everton e Chelsea.
Assim, apesar do episódio isolado, a convivência entre Ancelotti e os jogadores brasileiros tem sido, em sua ampla maioria, positiva e marcada por respeito e admiração mútua.
Afinal, embora tenha reconhecido uma exceção, Carlo Ancelotti reiterou seu apreço pelos atletas brasileiros. O técnico evita expor diretamente o nome do jogador com quem teve problemas, mas os registros e relatos disponíveis reforçam a hipótese de que Rivaldo teria sido esse único caso.
Mesmo assim, o italiano destacou o alto nível técnico e o bom comportamento dos brasileiros, enfatizando a raridade de conflitos ao longo de sua carreira. Conforme o próprio afirmou: “Tenho um relacionamento muito bom com todos eles, todos ligaram para me parabenizar e me desejar sorte”.
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