Filipe Luís e Pedro em vitória do Flamengo no Maracanã - Foto: Gilvan de Souza/Flamengo
O técnico Filipe Luís explicou de forma direta os motivos que o levaram a optar por Bruno Henrique na função de centroavante na goleada por 5 a 0 sobre o Fortaleza, no domingo (01), no Maracanã. De acordo com o treinador, a escolha foi baseada, primordialmente, no aspecto físico.
“A escolha [por Bruno Henrique como camisa 9] foi por aquilo de eu acreditar no que era melhor para a equipe, pelo o que necessitávamos. Também eram jogadores mais frescos. Pedro jogou outro dia… Eram jogadores mais frescos para vencer o Fortaleza”, afirmou Filipe Luís.
Ao comentar a performance do elenco, o comandante rubro-negro destacou que o intervalo maior entre os confrontos foi determinante para o rendimento coletivo. Ele pontuou que o grupo vinha de uma sequência exaustiva de partidas a cada três dias, o que dificultava a recuperação adequada dos atletas.
Segundo ele, a diferença entre três e quatro dias de descanso é significativa para a performance dos jogadores.
Com o Campeonato Brasileiro paralisado até julho, o Flamengo direciona agora sua atenção à Copa do Mundo de Clubes. Filipe Luís salientou que, com a pausa no calendário nacional, a comissão técnica terá finalmente a oportunidade de planejar com mais profundidade a preparação para o torneio internacional.
“São jogos a cada três dias, não permite tempo para olhar absolutamente nada, só o adversário que vem à frente. Com a Data Fifa começaremos a preparar os jogos da fase de grupos”, disse.
Ainda sobre o condicionamento dos atletas, o técnico valorizou o retorno de Erick, recuperado fisicamente, e demonstrou otimismo quanto à recuperação plena do restante do plantel. Embora tenha admitido a ausência de tempo para treinamentos táticos mais refinados, ressaltou que todos os clubes enfrentam as mesmas limitações.
A escolha por escalar jogadores em melhores condições físicas demonstra, conforme Filipe Luís, a prioridade pelo equilíbrio e intensidade no sistema de jogo. A ausência de Pedro, portanto, não se relaciona com questões técnicas ou disciplinares, mas sim com o entendimento de que outros atletas estavam mais preparados para suportar o ritmo exigido naquele momento.
“Hoje se viu o efeito contrário. O Fortaleza jogou na quinta. O treinador teve que fazer mudanças e se notou. Fisicamente os jogadores estão bem”, reforçou.
Ao adotar esse critério, o técnico busca manter o nível de intensidade elevado, considerando a exigência da próxima competição. Afinal, como frisou na mesma entrevista, “se os clubes estão no Mundial é porque merecem”, e, por isso, “vai ser complicado, mas vamos com muita força para fazer uma grande competição”.
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