Renato Paiva em ação pelo Botafogo em 2025 (Foto: Vitor Silva/Botafogo)
Renato Paiva demonstrou apreensão ao comentar o próximo desafio do Botafogo na Copa do Mundo de Clubes, onde enfrentará o Paris Saint-Germain. O treinador reconheceu a força coletiva do adversário francês e apontou a evolução estrutural do clube como fator preocupante. “Vamos enfrentar dois clubes que têm o individual, mas são equipes de futebol, o PSG e também o Atlético de Madrid. Tenho muito respeito ao coletivo. É uma montanha muito grande para subir”, afirmou.
Aliás, Paiva elogiou o trabalho recente realizado no PSG, destacando a mudança de filosofia sob a gestão de Luis Enrique e Luis Campos. Para ele, o clube deixou de se apoiar apenas em grandes nomes e passou a valorizar a base e contratações menos badaladas, o que representa uma visão estratégica de futebol. “Durante anos acumularam jogadores pesados e de nome. Agora houve uma mudança de paradigma”, pontuou.
Enquanto isso, o Botafogo se prepara para a competição internacional após vitória diante do Santos. O triunfo, embora importante, não foi suficiente para empolgar o técnico em relação ao desempenho da equipe. “Não é um grande jogo de nossa parte. Controlamos, tivemos a bola, mas não criamos as chances que deveríamos ter gerado”, avaliou.
Ainda assim, Paiva valorizou a efetividade do time e destacou o peso histórico da vitória na Vila Belmiro, onde o Botafogo não vencia há 13 anos. Para o treinador, é preciso manter os pés no chão e pensar jogo a jogo, sobretudo antes do confronto contra o Ceará, que antecede a viagem aos Estados Unidos. “Essa vitória só terá sentido se vencermos o Ceará na quarta-feira”, completou.
O treinador também demonstrou consciência da distância entre o futebol sul-americano e o europeu. Segundo ele, o principal obstáculo está na diferença de carga de treinamentos. “Vamos jogar contra quem treina mais e joga menos. Estamos com 18 jogos em dois meses”, destacou.
Em suma, embora otimista quanto à evolução do Botafogo, Renato Paiva mostrou-se realista sobre o desafio que será enfrentar o PSG, ressaltando que, apesar das dificuldades, a superação é possível — “alguém subiu o Everest quando diziam ser impossível”.
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