Um estudo conjunto das consultorias Galapagos Capital e Outfield, publicado na nova edição do “Relatório Convocados”, revelou que os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro acumularam dívidas que ultrapassam R$ 14 bilhões. O levantamento indica que, embora os clubes tenham ampliado suas receitas ao longo de 2024, as obrigações financeiras também cresceram, consolidando um cenário preocupante.
A análise incluiu empréstimos, pagamentos a fornecedores, tributos parcelados e antecipações de receitas como direitos de transmissão. Conforme os dados apresentados, apenas o Athletico-PR e equipes de menor expressão conseguiram reduzir seus passivos no período analisado.
A dívida contabilizada refere-se ao total de compromissos financeiros assumidos pelas agremiações, incluindo adiantamentos e passivos bancários. O relatório destaca que a prática de subtrair valores a receber, sobretudo por transferências de atletas, pode distorcer a realidade.
Isso ocorre porque muitos desses recebíveis apresentam inadimplência ou prazos dilatados.
A liquidez, por sua vez, é apontada como fator crucial. Essa métrica representa a capacidade de transformar ativos em recursos disponíveis para honrar obrigações de curto prazo. Assim, a combinação entre alto endividamento e baixa liquidez eleva os riscos de insolvência.
O levantamento divulgou os seguintes dados, comparando os valores de 2023 e 2024 (em milhões de reais):
A dívida do Botafogo, estimada em R$ 1.210 milhões (-7%), foi calculada com base em informações de mercado, uma vez que o clube ainda não publicou seu balanço financeiro atualizado.
Fortaleza, Vitória e Palmeiras apresentaram as variações mais expressivas. O time cearense, por exemplo, teve alta de 163% em seus débitos, enquanto o clube baiano ampliou suas obrigações em 64%. Já o time paulista registrou um salto de 77%, figurando entre os que mais cresceram em termos absolutos.
Cuiabá, Atlético-GO e Criciúma, apesar de operarem com orçamentos mais modestos, também chamaram atenção pelos aumentos proporcionais consideráveis — 855%, 700% e 786%, respectivamente.
Apesar de avanços em arrecadação e profissionalização da gestão, o estudo evidencia que parte significativa dos clubes da elite do futebol nacional ainda convive com desequilíbrios financeiros.
Conforme o relatório, “a relação entre dívida e liquidez será determinante para garantir a sustentabilidade e a competitividade das equipes nos próximos anos”.
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