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Atualização no caso de Bruno Henrique piora situação do atacante do Flamengo; veja

O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi formalmente denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) sob suspeita de envolvimento em fraude esportiva e estelionato. Além dele, outras nove pessoas foram incluídas na denúncia, entre elas seu irmão, sua cunhada e uma prima. O caso está agora nas mãos do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que decidirá se aceita ou não a acusação. Caso a denúncia seja aceita, todos os envolvidos se tornarão réus no processo judicial.

A denúncia está ancorada em uma troca de mensagens que teria ocorrido antes da partida entre Flamengo e Santos, disputada em 1º de novembro de 2023, no estádio Mané Garrincha, em Brasília-DF, válida pelo Campeonato Brasileiro. Conforme revelado inicialmente pelo portal Metrópoles e posteriormente divulgado pelo Portal Leo Dias, Bruno Henrique teria comunicado a familiares que receberia um cartão amarelo durante o jogo. Essa informação resultou em apostas consideradas atípicas por casas de apostas.

Bruno Henrique com a camisa do Flamengo (Foto: Reprodução/Flamengo)

Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), o jogador teria informado previamente ao irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, sobre a punição. Em seguida, familiares e pessoas próximas teriam utilizado a informação para realizar apostas. Três plataformas de apostas identificaram movimentações suspeitas oriundas de contas recém-criadas momentos antes do início do confronto.

Durante a partida em questão, Bruno Henrique recebeu dois cartões amarelos e acabou expulso nos acréscimos do segundo tempo. As mensagens trocadas entre ele e seu irmão, incluídas no inquérito, demonstram um possível planejamento para a aplicação do cartão. “Sim”, respondeu o jogador ao ser questionado se já possuía dois cartões. “Contra o Santos”, completou, ao ser indagado sobre quando poderia tomar o terceiro. O irmão respondeu: “Boua já vou guardar o dinheiro, investimento com sucesso”.

A investigação teve início em agosto de 2024, quando casas de apostas identificaram padrões anormais em apostas envolvendo o nome do jogador. A Polícia Federal executou, no dia 5 de novembro daquele ano, 12 mandados de busca e apreensão em cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vespasiano. O caso ficou conhecido como “Operação Spot-Fixing”, termo utilizado para designar a manipulação de momentos específicos de partidas.

Apesar das acusações, Bruno Henrique afirmou estar tranquilo e negou qualquer envolvimento. “Sim (sou inocente). Recebi (a operação) de uma forma agressiva. Não esperava da forma que foi, mas eu acredito na justiça lá de cima”, declarou o jogador em entrevista após a final da Copa do Brasil, no dia 10 de novembro do ano passado. O clube rubro-negro, por sua vez, decidiu não afastar o atleta durante o andamento das investigações.

Matheus Felipe

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