Flamengo

Presidente do Flamengo é sincero ao falar sobre o novo estádio do clube

Durante compromissos do Flamengo nos Estados Unidos, onde o clube disputa o Mundial de Clubes, o presidente Luiz Eduardo Baptista voltou a comentar o andamento do projeto do estádio próprio. Embora reconheça a importância da iniciativa, o dirigente adotou um discurso prudente ao abordar o tema, enfatizando que o foco principal continua sendo a estabilidade esportiva e financeira do clube.

O dirigente relembrou que a construção de um centro de treinamentos também exigiu anos de paciência e planejamento. “Esperamos mais de 20 anos para construir o CT. Tenho o Maracanã por 19 anos. Então, temos tempo para tomar a melhor decisão”, afirmou.

Bap também descartou qualquer relação entre os valores recebidos em premiações no Mundial e a viabilidade do estádio. Segundo ele, o custo total da obra gira em torno de 500 milhões de dólares, enquanto a premiação máxima do torneio é de apenas dois milhões. “Não tem ordem de grandeza que permita vincular uma coisa à outra”, completou.

Em relação ao planejamento financeiro, o presidente foi enfático ao destacar que não aceitará comprometer o desempenho da equipe em campo. “Se isso tiver que comprometer a performance esportiva do Flamengo, não vamos fazer”, garantiu.

Ele também voltou a citar a possibilidade de o clube precisar se tornar uma SAF como um risco que precisa ser evitado. “Se a gente não tiver certeza absoluta de que isso não empurra o Flamengo para virar uma SAF, eu não vou fazer o estádio”, declarou.

Ainda que o projeto esteja em andamento, há obstáculos importantes. Bap explicou que os estudos preliminares feitos ainda em gestões anteriores foram revistos, e os novos levantamentos mostram custos maiores e prazos mais longos do que o previsto inicialmente.

“A conclusão, infelizmente, é que as coisas vão demorar mais tempo e custar mais do que tinha sido colocado naquela época. É a vida como ela é”, afirmou, citando que quatro empresas estão envolvidas na nova etapa de avaliação.

O presidente também mencionou o exemplo do Corinthians como um alerta. Ele relembrou que o clube paulista inaugurou sua arena pouco tempo depois de conquistar a Libertadores e o Mundial, mas enfrentou dificuldades após o investimento. “Aprender com a experiência da gente é prova de inteligência. Aprender com a dos outros é prova de sabedoria”, disse, ao defender uma condução mais conservadora do projeto rubro-negro.

No campo técnico, o clube mantém inspeções no terreno do Gasômetro, arrematado em leilão em julho de 2024 por R$ 138,2 milhões. A perícia somou outros R$ 7,8 milhões. Três empresas foram contratadas para realizar uma análise técnica aprofundada, prevista para durar seis meses. Além disso, a formalização da posse definitiva do terreno sofreu dois adiamentos por parte da diretoria, o último deles estendendo o prazo até o início de julho.

Equipe Gávea News

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