Gerson em ação pelo Flamengo (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)
A saída de Gerson do Flamengo não representou apenas uma mudança técnica no meio-campo, mas também desencadeou um processo de transição na liderança interna da equipe. O volante, que retornou ao Zenit, deixava para trás não só sua vaga no time titular, mas também a braçadeira de capitão — papel que vinha desempenhando com protagonismo.
Durante a Copa do Mundo de Clubes, mesmo com a transferência já encaminhada, o jogador manteve a faixa. O clube chegou a considerar a mudança antes do torneio, mas a ideia perdeu força após a intervenção de Filipe Luís, que respaldou a continuidade de Gerson como líder no período. Arrascaeta chegou a ser sondado sobre a possibilidade de assumir a função naquele momento, mas recusou, preferindo respeitar a presença do companheiro.
Esse gesto não surpreendeu os dirigentes. O meio-campista uruguaio já havia adotado postura semelhante em outra ocasião, quando evitou utilizar a camisa 10 após a punição a Gabigol. Naquele episódio, preferiu aguardar o desligamento definitivo do atacante para aceitar o número. Ambas as atitudes foram vistas como demonstrações de respeito ao grupo e aos colegas.
Com a confirmação da saída de Gerson, o clube retomou a organização da hierarquia de capitães. Arrascaeta, atualmente titular e com forte respaldo no vestiário, foi o escolhido para herdar a braçadeira de maneira definitiva. A decisão teve aval direto do presidente do clube, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, que vê no camisa 10 um perfil ideal para representar o elenco.
No organograma atual, Bruno Henrique, que ocupava posição anterior na fila de capitães, passa a ser a segunda opção. Alex Sandro aparece na sequência. Já o zagueiro Léo Pereira, por sua influência crescente entre os jogadores, é considerado para integrar o grupo de lideranças. Além deles, Danilo, mesmo recém-chegado, tem se destacado como figura de respeito entre os colegas, embora ainda sem função oficial nessa estrutura.
Com isso, o Flamengo promove uma mudança de comando simbólico dentro das quatro linhas sem grandes ruídos, dando continuidade a um modelo de liderança construído com base na experiência, no diálogo e na conduta profissional dos atletas.
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