Uniforme do Flamengo - Foto: Gilvan de Souza/Flamengo
O técnico Gustavo de Conti, ex-comandante do FlaBasquete, protocolou uma ação na Justiça Cível do Rio de Janeiro após deixar o clube. A denúncia tem como base a sua demissão, ocorrida em fevereiro de 2025, após sete anos à frente da equipe. O treinador argumentou que a saída foi unilateral, repentina e sem justificativa, contrariando o contrato que previa vínculo até junho de 2026.
Na petição, Gustavinho solicita o pagamento de R$ 723.348, valor referente à cláusula de multa rescisória prevista no acordo de cessão de imagem firmado com o clube. Segundo os autos, o contrato previa penalização apenas se o rompimento partisse do treinador, sem estipular qualquer consequência caso a rescisão fosse feita pela diretoria rubro-negra.
A defesa do ex-treinador aponta que essa condição representa um desequilíbrio contratual. A alegação central é de que o contrato desrespeita o princípio da boa-fé nas relações de trabalho, além de ferir normas do Código Civil, da Lei Geral do Esporte e jurisprudências do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que admite a inversão da cláusula penal em acordos bilaterais.
Apesar das contestações judiciais, o histórico de Gustavinho com o Flamengo é marcado por uma série de conquistas expressivas. Ele chegou ao clube em 2018 e, desde então, acumulou títulos de peso como seis Campeonatos Cariocas, quatro Copas Super 8, dois NBBs, uma Champions League Américas e, sobretudo, o Mundial Interclubes da FIBA em 2022.
Contudo, nas temporadas mais recentes, o desempenho da equipe comandada por Gustavinho gerou insatisfação crescente entre os torcedores. A pressão sobre a comissão técnica aumentou, e a diretoria optou pela troca no comando. Para seu lugar, foi contratado o técnico argentino Sergio Hernández, conhecido como “Oveja”, com vasta experiência internacional.
A defesa do treinador sustenta que sua demissão ocorreu “sem justa causa” e que as cláusulas impostas pelo Flamengo foram “desequilibradas e abusivas”. Para os advogados, “o clube violou princípios legais ao estabelecer um contrato com penalizações unilaterais”.
Além disso, a petição ressalta que o vínculo mais recente foi assinado em agosto de 2024, com vigência até 30 de junho de 2026. Essa renovação, segundo os representantes de Gustavinho, demonstra a expectativa legítima de permanência, o que, segundo eles, reforça o caráter abrupto da rescisão promovida pelo clube.
Até o momento, o Flamengo não se manifestou oficialmente sobre a ação judicial. O processo segue em trâmite na Justiça.
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